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Polícia

Facção que planejava matar policiais é alvo de operação e tem líderes presos no Maranhão e mais dois estados

As prisões ocorreram em diferentes cidades dos três estados, como parte da segunda fase da Operação Arcanjo.

Sete suspeitos apontados como líderes de uma facção criminosa foram presos nesta semana durante uma ação coordenada pelas Polícias Civis do Pará, Maranhão e Santa Catarina. O grupo é investigado por planejar ataques contra agentes de segurança pública no município de Inhangapi, no nordeste paraense. As prisões ocorreram em diferentes cidades dos três estados, como parte da segunda fase da Operação Arcanjo.

De acordo com a Polícia Civil do Pará, os alvos planejavam a execução de um investigador da corporação e de um sargento da Polícia Militar, ambos lotados em Inhangapi. A ofensiva foi articulada pelo Núcleo de Inteligência Policial (NIP), responsável por cruzar informações que permitiram a identificação e localização dos envolvidos.

Os mandados judiciais foram cumpridos simultaneamente em quatro cidades paraenses — Inhangapi, Castanhal, Ananindeua e Barcarena — e também em Blumenau (SC), São Luís e Centro do Guilherme (MA). A operação contou com apoio das forças policiais dos estados envolvidos, reforçando a integração no combate ao crime organizado de alcance interestadual.

Durante a ação, seis suspeitos foram presos por meio de mandados de prisão preventiva. Um sétimo foi detido em flagrante no município de Castanhal, onde foram encontrados entorpecentes e materiais usados no tráfico de drogas. Todos os itens apreendidos foram encaminhados para os devidos procedimentos periciais e judiciais.

Os presos foram levados para delegacias das regiões onde ocorreram as prisões e, após os trâmites legais, transferidos para unidades do sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça. A Polícia Civil não descarta novas fases da operação, dado o grau de articulação do grupo criminoso.

A primeira etapa da Operação Arcanjo foi realizada em setembro de 2024 e já havia resultado na prisão de dois investigados. Com os novos desdobramentos, as autoridades reforçam o compromisso com o enfrentamento contínuo ao crime organizado e à proteção dos agentes públicos ameaçados no exercício de suas funções.

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