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Capacete magnético reduz em 31% tumor cerebral e pode ser o primeiro tratamento não invasivo do mundo

 

A redução é considerada pequena, mas para os pesquisadores os resultados trazem luz a novas alternativas não invasivas para o tratamento do tipo de câncer cerebral, já que o paciente usou o capacete por apenas cinco semanas. Este resultado é considerado um tempo curto se comparado ao que proporcionou. No início, o uso era de apenas duas horas por dia e foi aumentando progressivamente até no máximo seis horas diárias.

Capacete magnético. Imagem: Frontiers of Oncology

“Os resultados abrem caminho a um novo mundo de terapias não invasivas e não tóxicas, com muitas possibilidades excitantes para o futuro”, disse David S. Baskin, um dos autores da investigação publicada no Frontiers of Oncology. “Graças à coragem deste paciente e da sua família, fomos capazes de testar e verificar a potencial eficácia do primeiro tratamento não invasivo para glioblastomas do mundo.”

O capacete funciona com um processador e possui bateria recarregável. O equipamento gera um campo magnético direcionado ao tumor que, assim, consegue reduzir a massa tumoral sem maiores incisões ou complicações, como em cirurgias.

Evolução tratamento com capacete magnético. Imagem: Frontiers of Oncology

O tumor, que tratava-se de um glioblastoma, é um dos piores e mais fatais dentro do grupo e, geralmente, confere aos pacientes uma média de dois anos de vida após seu aparecimento.

Segundo informações da Exame, o paciente já havia sido submetido a diversos tipos de tratamentos tradicionais e opcionais, como quimioterapia, excisão radical e terapias genéticas experimentais. Infelizmente, por causas não relacionadas aos experimentos, o homem veio a óbito e foi assim que a equipe pode constatar através de uma autópsia cerebral a redução do tumor.

Fonte:  Olhardigital

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