
– Isso revela uma contaminação generalizada das superfícies com o SARS-CoV-2, compatível com a introdução do vírus através de pessoas, animais ou produtos infectados – diz o texto.
O relatório detalha que o fornecimento do mercado incluía produtos de animais de mais de 20 países, mantidos em uma cadeia de frio, o que inclui alguns que deram positivo para SARS-CoV-2 antes do final de 2019 ou em que foram encontrados “parentes próximos” deste vírus.
Exames realizados ao longo de 2020 em outros mercados de Wuhan e atacadistas, não identificou indícios que o vírus circulava entre animais.
Ao invés disso, o vírus foi encontrado em embalagens e produtos de outros países que forneceram produtos congelados à China, indicando que o patógeno “pode ser transportado a longas distâncias em produtos que façam parte da cadeia do frio”, explica o longo relatório, que expõe hipóteses e evidências científicas em 123 páginas.
Os pesquisadores recomendam análises adicionais para rastrear a origem do novo coronavírus e de seus ancestrais mais próximos. Esta pista, sem dúvida, levará a investigações de animais suscetíveis em granjas no sudeste asiático, aponta o estado.
*EFE