Ações desastrosas de policiais militares não tem haver com a atuação oficial da DIAE
Policiais militares agiram isoladamente, sem o consentimento da PMMA.

Durante as últimas semanas, uma série de ações desastrosas de policiais militares levantaram o debate da atuação da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), em especial do Serviço de Inteligência. Mas, no entanto, é necessário frisar que essas ações não fazem parte dos padrões de atuação da Diretoria de Inteligência e Assuntos Estratégicos (DIAE).

Tanto prova que essas ocorrências que envolvem policiais militares e que vitimaram um policial civil (Auxiliar de Perito) em São Luís e a morte de um comerciante em Bacabal, os autores não estavam no horário de serviço oficial da corporação.
Além disso, nenhum dos veículos utilizados pelos policiais não são viaturas oficiais, ou pertencentes à SSP-MA.
Apesar de atuar em algumas ocasiões de forma velada, os policiais são treinados para agir com prudência que a função requer.
“Essa não é nossa forma de atuar. Esses policiais não fazem parte da DIAE, portanto não poderiam atuar desta maneira. Nos dois casos, tanto em São Luís como em Bacabal, são ações isoladas”, informou o coordenador da Diretoria de Inteligência e Assuntos Estratégicos.
Veja Também:
- Comerciante é encontrado morto após ser levado por policiais à paisana em Bacabal
- Secretário Jefferson Portela se pronuncia após morte de comerciante por PMs
- Confirmado! Policiais militares executaram auxiliar de perito na UPA
- Veja os detalhes da investigação da morte do auxiliar de perito
Entenda Melhor
Na madrugada do dia 29 de janeiro, cerca de dois policiais militares mataram a tiros o policial civil Salomão Matos que atuava como Auxiliar de Perito. Ele havia chegado de viagem e quando voltou para casa foi perseguido e executado nas dependências da UPA do Parque Vitória. Os policiais militares não estavam no horário de serviço e usavam um carro particular. Os suspeitos se apresentaram na SHPP e foram liberados após serem ouvidos.
Já no dia 1 de fevereiro, no município de Bacabal um comerciante foi sequestrado e morto por policiais militares que não estavam no horário de serviço e usaram um veículo particular para cometer o crime. Os autores alegaram que faziam uma investigação sobre crime de receptação, o que ainda não foi confirmado. Um tenente, um sargento, dois cabos e um soldado estão presos em São Luís.