Buraco na camada de ozônio é o menor desde 1982
Informações da Nasa mostram redução da extensão ao menor nível registrado

A Nasa divulgou, nesta terça-feira (21), que a extensão do buraco na camada de ozônio em 2019 foi o menor desde o início das medições, em 1982. Paul Newman, cientista-chefe da divisão de ciências da Terra da agência, afirmou que o benefício maior recai sobre o Hemisfério Sul.
– É uma ótima notícia para o ozônio no hemisfério sul. Mas é importante reconhecer que o que estamos vendo este ano é devido a temperaturas estratosféricas mais quentes. Não é um sinal de que o ozônio atmosférico está de repente em uma via rápida de recuperação – apontou.
A menor extensão foi registrada no dia 8 de setembro. Atualmente ele está com 6,2 milhões de quilômetros quadrados.
O buraco da camada vem diminuindo ao longo dos anos, especialmente depois da vigência do Protocolo de Montreal, com o qual países se comprometeram a substituir substâncias que prejudicam a camada de ozônio (os CFCs).
Na criação do protocolo, a ONU ainda declarou a data de 16 de Setembro como o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio na tentativa de aumentar a visibilidade do assunto.