“Investigações sobre as características de BA.2, incluindo propriedades de escape imunológico e virulência, devem ser priorizadas independentemente (e comparativamente) a BA.1″, compartilhou a entidade no site oficial.
Detectada inicialmente na Austrália, África do Sul e Canadá, a BA.2 já chegou na Índia, Reino Unido e Dinamarca. Nesse último, já representa 65% dos novos casos da doença.
Ainda assim, não existem registros de que essa sub-linhagem se espalhe mais rápido ou tenha um escape maior de imunidade de que a anterior. De acordo com Robert Garry, virologista da Tulane University School of Medicine, que concedeu entrevista ao The Washington Post, não há motivos para pensar que essa versão seja pior.
SUB-LINHAGENS
A OMS aponta que a Ômicron já possui quatro sub-linhagens: BA.1 (original), BA.1.1, BA.2 e BA.3. A variante em questão foi descoberta em novembro de 2021 e, apesar de altamente contagiante, ainda não demonstrou ter muita letalidade.
Segundo a organização, uma das maneiras de detectar a Ômicron “original” é pelo exame PCR, que analisa três partes do vírus. No entanto, para a sub-linhagem é necessário fazer o sequenciamento do genoma do vírus.