A cada dia que passa, o colapso da segurança pública no Maranhão se torna mais evidente. O que antes era um problema grave, hoje é uma tragédia anunciada, resultado direto da má gestão do governador Carlos Brandão e da omissão do secretário de Segurança Pública, Maurício Martins.
Ambos tratam a segurança pública como um incômodo secundário, longe das prioridades do governo. Enquanto tentam maquiar a realidade com discursos vazios e ações paliativas, como o absurdo “Plantão Remoto”, o povo maranhense segue sendo humilhado, violentado e tratado com total desprezo.
A violência cresce, os números são alarmantes e, diante disso, a resposta do governo foi desmontar ainda mais a estrutura já precária da segurança pública. Falta tudo: delegados, investigadores, agentes e efetivo da Polícia Militar. O abandono é visível em todas as regiões do estado.
O caso recente na Delegacia Regional de Rosário escancara essa tragédia: uma mulher, vítima de estupro, agressões e ameaças, ficou horas esperando atendimento. Um crime bárbaro cometido contra ela e um segundo crime cometido pelo próprio Estado, que falhou em acolhê-la.
A culpa não recai sobre os profissionais da delegacia, que também são vítimas de um sistema sucateado. A responsabilidade é do alto escalão da segurança pública, que, sob o comando de Maurício Martins, impôs um “Plantão Remoto” onde um único delegado responde por 34 cidades. O resultado? Acúmulo de ocorrências, lentidão absurda no atendimento e ausência total de acolhimento às vítimas.
É estarrecedor que, em pleno Agosto Lilás, mês dedicado à proteção e à luta contra a violência sofrida por mulheres, o próprio Estado se torne cúmplice da violência. A estrutura falida, alimentada pela omissão e pelo desprezo da atual gestão, está violando direitos básicos da população.
O governo Carlos Brandão não tem mais como se esquivar: a realidade nas delegacias, a insegurança nas ruas e o sofrimento do povo gritam mais alto que qualquer propaganda oficial. A maquiagem na Segurança Pública não esconde o fracasso da gestão, ela apenas reforça o quanto a vida do cidadão maranhense foi colocada em segundo plano.
Video:
