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Correios registram prejuízo recorde de R$ 424 milhões e expõem falhas do governo Lula

O rombo financeiro reflete a crescente desorganização administrativa e o aumento descontrolado de despesas.

Os Correios enfrentam um dos momentos mais críticos de sua história sob a gestão do governo Lula. Em janeiro de 2025, a estatal registrou um prejuízo alarmante de R$ 424 milhões, o maior já contabilizado para o mês. O rombo financeiro reflete a crescente desorganização administrativa e o aumento descontrolado de despesas desde a posse do presidente Fabiano Silva dos Santos, um indicado político do PT.

Dados do Departamento de Inteligência de Mercado (Deinm) da estatal mostram que, apenas em janeiro deste ano, os Correios arrecadaram R$ 1,4 bilhão, enquanto as despesas atingiram R$ 1,9 bilhão, ampliando o rombo financeiro. Esse cenário desastroso dá continuidade à tendência negativa de 2024, quando a empresa acumulou um déficit de R$ 3,2 bilhões – e nada sugere que essa trajetória será revertida em 2025.

Mesmo diante da crise, a estatal justifica os prejuízos alegando investimentos de R$ 2 bilhões em infraestrutura, segurança, renovação de frota e tecnologia nos últimos dois anos. Além disso, anunciou a implementação de projetos como um banco digital, marketplace, seguros e logística para o setor de saúde. No entanto, a realidade mostra uma empresa inchada, mal administrada e politicamente instrumentalizada.

CPI dos Correios no Senado expõe desmandos da gestão petista

A situação financeira caótica levou à abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar a administração dos Correios. O senador Márcio Bittar (União Brasil-AC) coletou assinaturas suficientes para instaurar a CPI, que deve apurar supostas irregularidades administrativas e financeiras, interferências políticas e falhas na gestão do fundo previdenciário dos funcionários.

Desde que assumiu a presidência da estatal, Fabiano Silva dos Santos vem sendo criticado pelo aumento descontrolado dos custos operacionais. Ele tenta justificar o caos financeiro atribuindo parte da crise à chamada “taxa das blusinhas”, que impactou as encomendas internacionais. No entanto, os dados mostram que, comparado a 2022, a receita da empresa caiu 13%, enquanto os gastos subiram 19% no mesmo período, evidenciando má gestão e inchaço administrativo.

A pressão política sobre os Correios deve crescer nos próximos meses à medida que a CPI avança e novos números vêm à tona. O Ministério das Comunicações, comandado pelo governo Lula, já estuda reformular a legislação do setor, incluindo a criação de um fundo ou taxa para sustentar os serviços postais – uma solução que pode penalizar ainda mais os contribuintes para cobrir a ineficiência da estatal.

Correios transformados em cabide de emprego do PT

O presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, foi indicado ao cargo pelo grupo Prerrogativas (Prerrô), um coletivo de advogados alinhados ao presidente Lula. Ele mantém fortes ligações políticas com figuras influentes do PT, como o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro condenado José Dirceu.

Nos últimos meses, os Correios têm sido alvo de graves denúncias de má gestão, incluindo a desistência de ações trabalhistas que geraram prejuízo bilionário e o aumento excessivo dos gastos com benefícios para funcionários. A deterioração das contas da empresa coloca em risco a sustentabilidade do serviço postal público e abre caminho para mudanças estruturais no setor.

A crise dos Correios expõe o que já se tornou marca registrada das gestões petistas: aparelhamento político, ineficiência administrativa e gastos descontrolados. Com a estatal à beira do colapso financeiro, a conta mais uma vez pode sobrar para a população brasileira.

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