
01 – Introdução.
Um despertar inicial da volta de Israel para sua terra foi provocado pelo famoso e notório caso de um Capitão da Marinha Francesa, Alfred Dreyfuss, acusado traidor em vendas de documentos secretos para o Governo Alemão.
02 – Seria uma acusação injusta, cruel e muito pesava pelo fato de ser judeu. Foi julgado, condenado e degredado no dia 05 de janeiro de 1895 ao som de vozes: “Morte ao Dreyfuss, morte aos judeus”.
03 – Em 13 de abril de 1985, foi levado para a Ilha do Diabo (Guiana Francesa). A própria França ficou dividida em relação ao “Caso Dreyfuss” (na verdade, ele volta à França em 1903, sendo reabilitado ao seu posto e considerado inocente).
04 – Tal acontecimento abalou muito o emocional de Theodor Herzl que começou a liderar o movimento sionista em busca de uma pátria para o povo judeu realizando “O Primeiro Congresso Sionista – foi o congresso inaugural da Organização Sionista realizado em Basileia, Suíça, de 29 a 31 de agosto, 1897. Duzentos e oito delegados e vinte e seis correspondentes de imprensa participaram do evento.
05 – Foi convocado e presidido por Theodor Herzl, o fundador do movimento sionista moderno”.
Como cita Eguinaldo Hélio de Souza, no seu livro “Israel, Povo Escolhido”: “Três dias após o término do Primeiro Congresso Sionista, Herzl registrou esta profecia em seu diário: “na Basileia, criei o Estado Judeu. Daqui a cinco anos, talvez, daqui a cinquenta, com certeza, todos o verão” (obs.: a efetivação do Estado de Israel, sacramentado pela ONU (29/11/1947), presidida sua Assembleia pelo Brasileiro, Embaixador, Osvaldo Aranha (de Alegrete-RS); declaração oficial do Estado de Israel, por Ben Gurion, 14 de maio de 1948.
06 – Notoriamente sabido, das inúmeras promessas que Israel voltaria para sua terra, mesmo a despeito de Israel, pela sua desobediência experimentar “NEKAM BRIT” (נְקַם־בְּרִ֔ית), “A Vingança da Aliança” (Levítico 26:25), mesmo assim, Deus já dizia em Levítico 26:42 – “Também eu me lembrarei da minha aliança com Jacó e, também, da minha aliança com Isaque e, também, da minha aliança com Abraão me lembrarei e da terra me lembrarei”.
07 – Tal promessa é afirmada e entre muitos textos, o de Jeremias 16:15 – “Mas: Vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do norte e de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu os farei voltar à sua terra, a qual dei a seus pais”. Cf.: Salmo 105:8-11; Ezequiel 20:42 e Ezequiel 47:14.
08 – A primeira volta (primeira ali’a/subida – עֲלִיָּה), historicamente registrada, dos judeus para sua terra, ocorreu no ano 1882, no contexto do incidente envolvendo a morte de Czar Alexandre II, em 1881, na conspiração dos diversos líderes e intelectuais Russos.
09 – Foi identificada a participação de uma judia, ocorrendo forte perseguição aos Judeus na Rússia, colaborando, assim, para a primeira imigração de judeus, no total de vinte e cinco mil.
10 – As demais “subidas”, praticamente, na sua maioria da Rússia, do Norte, como cita Isaías 43:6 –“Direi ao norte: Dá” (trazei meus filhos de longe e minhas filhas das extremidades da terra). A partir da Segunda Guerra Mundial (a sexta subida) de diversas nações, culminando com a volumosa imigração, judeus de cento e trinta países, um total de dois milhões e setecentos mil.
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ABC-Paulista, 04 de março de 2024