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Polícia

Seic prende cinco envolvidos em explosão de caixas eletrônicos da AABB

A Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) prendeu cinco
envolvidos na explosão de caixas eletrônicos da Associação Atlética do Banco do
Brasil (AABB), em São Luís, fato ocorrido no dia 23 de janeiro deste ano. A ação,
promovida pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), levou cerca de R$ 80 mil da
detonação dos equipamentos. A operação policial durou dois dias, na quinta-feira (28)
e sexta-feira (1º).

O prédio onde os caixas estavam ficou bastante danificado pela explosão

Titular do Departamento de Combate a Roubo a Instituições Financeiras (Dcrif), um
setor da Seic, delegado Luciano Bastos explicou, em entrevista coletiva , que a operação se concentrou em dois núcleos, sendo um na capital
maranhense e outro no interior. Em Barra do Corda, foi preso Francisco das Chagas de
Moraes Filho, de 21 anos, o “Chapa”, “Jacaré” ou “Diego”. Ele tinha a São Paulo após
o crime, sendo que retornou ao Maranhão, tendo sido capturado em um ônibus.

Com ele, os policiais civis apreenderam várias munições de pistola calibre 9mm e
embalos de maconha, conforme Luciano. O delegado frisou que “Chapa” saiu
recentemente do antigo Centro de Detenção Provisória (CDP), unidade do Complexo
de Pedrinhas, em cumprimento a pena de 4 anos por tentativa de homicídio, roubo e
tráfico de drogas. Ainda no interior maranhense, foi preso, em Codó, Halison Hansen
Santos Rego, o “Lourão”, 32, considerado o “Geral das Ruas” do PCC, um cargo do
alto escalão.

A equipe recolheu porções de cocaína prontas para comercialização, que teriam sido
adquiridas com o dinheiro levado da explosão bancária na AABB. Já na capital,
segundo o delegado Pedro Fernandes, adjunto do Dcrif, foi preso Gabriel Santos

Lopes, “Biel”, 24, na Vila São José, município de Paço do Lumiar, escondido na casa
do sogro. Além dele, a Seic capturou Mira Fortes Tanikawa, 31, em um apartamento
no Renascença, em São Luís.

E, por fim, no fim da manhã dessa sexta-feira, a equipe prendeu Franklin Lincoln Silva
Araújo, o “Lorin”, 22, na Vila Passos, embora seja morador da Liberdade. Pedro
Fernandes destacou que ele conduziu o carro Ford Ka vermelho, que pertence ao pai
dele, utilizado na fuga dos que explodiram os caixas eletrônicos. Já Mira, conforme a
fonte, abriu seu apartamento para abrigar o grupo, para que dividissem os valores,
sendo que cada membro recebeu R$ 20 mil.

Mira, porém, recebeu R$ 3 mil, como a investigação descobriu. O delegado Carlos
Alessandro, titular da Seic, esclareceu que a operação teve o apoio da
Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) e Superintendência de
Repressão ao Narcotráfico (Senarc), que deram cumprimento a mandados de prisão em
desfavor dos investigados. Ele aproveitou a entrevista coletiva para salientar que, neste
ano, o Dcrif já efetuou a captura de 22 suspeitos e apreendeu 6 armas de fogo.

Ademais, esse departamento também cumpriu 8 mandados busca e apreensão e
remeteu cinco inquéritos policiais à Justiça.

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