
Em Porto Rico do Maranhão, professores saíram às ruas para denunciar a gestão do prefeito Aldo Brown, que, segundo os manifestantes, vem há quatro anos negligenciando os direitos da classe. A mobilização denuncia uma série de problemas estruturais e administrativos, entre eles, o não repasse do INSS, com pendências que se acumulam ao longo dos últimos quatro anos.

A falta de diálogo e o desrespeito com os profissionais do magistério também foram apontados como um dos maiores problemas. Além disso, os docentes criticam o uso indevido dos recursos do Fundeb, com mais de um milhão de reais sobrando ao final de 2024, enquanto muitos funcionários permanecem com salários pagos erroneamente, inclusive com a inclusão de “funcionários fantasmas” tanto no Fundeb quanto no FPM.
A situação da merenda escolar, que se transformou em um caos, também foi mencionada como reflexo da gestão ineficaz. Mas, sem dúvida, o principal ponto de contenda permanece a área da educação. Segundo os professores, o calendário escolar segue desorganizado, com um início que deveria ocorrer em janeiro ou fevereiro, sendo adiado para março e forçando uma sobrecarga de trabalho, incluindo aulas aos sábados e feriados.
O Sindicato dos Profissionais em Educação e Servidores Públicos de Porto Rico do Maranhão (SIPREMA) tem sido incansável em sua luta por melhorias e garantias para os trabalhadores da educação, cobrando ações urgentes para resolver as pendências e proporcionar condições dignas para o desenvolvimento da educação no município. A população aguarda um posicionamento mais firme do prefeito Aldo Brown, que, até o momento, tem sido alvo de críticas pela falta de compromisso com os servidores e a população em geral.
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