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Sem provas contra Domingos Paz, fica mais evidente que ‘organização’ mira mandato do vereador

À medida que vão clareando as informações, fica cada vez mais evidente que de fato existe uma ‘organização criminosa’ por trás de toda essa orquestração contra o vereador de São Luís, Domingos Paz (Podemos), que está sendo acusado de suposto assédio sexual contra uma mulher e uma adolescente.

O jornal Itaqui-Bacanga aprofundou as investigações e conseguiu ter acesso a documentos que comprovam a participação de Caio Fonseca Araújo na organização. Caio é um assaltante de banco que se apresentou na Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) como testemunha para embasar a acusação de Olga Regina, mãe da menor que supostamente sofreu o assédio.

Conforme foi divulgado, Caio Araújo chegou a depor, mas depois retornou à delegacia para retirar o depoimento, e confidenciou a pessoas próximas que teria sido pago para ir à polícia na condição de testemunha.
Segundo levantamentos junto ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, Caio responde a um processo de número 0009496-66.2014.8.07.0010, por quadrilha ou bando, e crimes do Sistema Nacional de Armas.

Além da mãe da menor, outras pessoas, sendo essas lideranças comunitárias adversárias políticas do vereador Domingos Paz, parecem ter ligação com Caio Araújo.

De acordo com fontes fidedignas, as perseguições implacáveis contra o parlamentar tiveram início quando sua esposa, Drª Josélia, assumiu a direção do Hospital Aquiles Lisboa e descobriu esquemas envolvendo alguns ‘cabeças’ que administravam a unidade de saúde. Ela sofreu ameaças.

Uma das ameaças partiu do senhor identificado apenas como Vilomar, que trabalhava no hospital e era homem de confiança de pessoas que controlavam a unidade de saúde. Ele teria postado uma foto com uma pistola, como se quisesse intimidar a esposa do vereador Domingos Paz.

Em áudios atribuídos a Vilomar, que também já foi agente penitenciário, ele diz: ‘‘Ei, rapá, diz pra esse diabo que eu não vou trabalhar esses dias tudinho. Manda isso aqui pra ela; manda essa foto aqui pra ela, manda essa foto pra essa peste’’. A foto seria dele armado. Em outro trecho o homem continua: ‘’Ei, rapaz! Eu só vou segunda e pode botar o diabo pra ir pra cima de mim aí. Bota aí, desgraça! E tu, babão safado, miserável, desgraçado e filho de rapariga, bota aí pra tua chefa. Eu que sou Vilomar Privado, qualquer coisa vem falar comigo miserável’’.

Vilomar era coordenador administrativo ligado ao líder comunitário da região Itaqui-Bacanga, Raul Fagner, que também trabalhava na coordenação da Emserh, e a Carlos Eduardo, diretor administrativo da unidade de saúde. Carlos seria um dos pivôs de toda essa celeuma e, segundo fontes do Jornal Itaqui-Bacanga, teria sido acusado de assédios moral e sexual contra funcionários do hospital Aquiles Lisboa. Vilomar foi exonerado após as ameaças graves.

Depois da reviravolta no caso Domingos Paz, que veio à tona por meio do Jornal Itaqui-Bacanga, os vereadores de São Luís começaram a ponderar o tom das acusações contra o parlamentar.

Na Câmara Municipal de São Luís, as denúncias infundadas contra Domingos Paz foram arquivadas, pois não há argumentos suficientes para abertura de qualquer procedimento contra o parlamentar, inclusive ficando inviável qualquer pedido de cassação contra o seu mandato.

O Jornal Itaqui-Bacanga apurou que em desfavor de Domingos Paz existe apenas um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) originado na Casa da Mulher Brasileira, por injúria.

Diante da orquestração contra o vereador Domingos Paz, o que vem sendo demonstrado com provas, alguns vereadores estão se manifestando e pedindo melhores esclarecimentos das autoridades policiais, bem como querem a conclusão das investigações para só assim se manifestarem a respeito do caso.

Para o vereador Francisco Chaguinhas (Podemos), que se manifestou na tribuna da Casa de Leis, é necessário total esclarecimento do caso por parte da polícia. Ele, inclusive, entrou em contato com o delegado geral da Polícia Civil para saber mais informações oficiais.

No seu ponto de vista, o caso é grave e a Câmara Municipal não pode se precipitar baseando-se somente em depoimentos sem elementos consistentes que possam comprovar algum crime praticado por Domingos Paz.

Chaguinha avaliou, ainda, que prejulgar essa Domingos Paz da forma como estão fazendo traz um dano irreparável. ‘’Estão querendo condenar Domingos Paz sem prova nenhuma. É preciso freios e contrapesos’’, disse.

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