
Os números, todavia, chamam atenção porque a marca de 300 milhões foi alcançada há cerca de um mês, em 7 de janeiro.
Apenas nas últimas quatro semanas foram contabilizadas 87 milhões de novas infecções, segundo a plataforma, que acompanha a evolução da pandemia desde o início.
O surgimento da variante Ômicron, do coronavírus, mais transmissível do que as que circulavam até novembro do ano passado, é apontado por epidemiologistas como a causa desta quarta onda mundial da pandemia.
Até mesmo países com altas taxas de vacinação experimentaram picos de infecções desde o começo de dezembro. Todavia, onde a cobertura vacinal é maior a mortalidade acaba não sendo impactada.
Isto não significa que a Ômicron esteja matando menos. A desigualdade da distribuição de vacinas no mundo e a resistência de muitas pessoas em se imunizar ainda fazem com que o coronavírus mantenha sua letalidade.
Somente no mês de fevereiro já foram contabilizadas 100 mil mortes por Covid-19, segundo a Johns Hopkins. O acumulado chega a 5,76 milhões.
O Brasil é apontado pela instituição como o quarto país do mundo em número de novos casos e o terceiro em número de mortes nos últimos 28 dias. Também lideram a lista Estados Unidos, França, Índia e Itália.
- SAÚDE | Do R7