
O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, reuniu a imprensa nesta segunda-feira (7), para anunciar sua saída do Partido Comunista do Brasil – PCdoB e declarar oficialmente apoio ao senador Weverton, que pretende disputar o governo.
Othelino é mais um dos deputados que entram para a lista de políticos que ao longo dos últimos sete anos se beneficiaram do governo, porém vai pagar com traição toda ajuda que recebeu. O chefe do Poder Legislativo se elegeu em seu primeiro mandato em 2014, com apoio do governador Flávio Dino e em 2018 foi reeleito chegando a assumir a Assembleia Legislativa, o que só foi possível graças ao aval do governador.
O ex-comunista que decidiu desembarcar no projeto furado do senador, tem algo bem comum, uma biografia marcada por acusações graves de dano ao erário público. Othelino já foi secretário de estado de Meio Ambiente entre 2001 e 2005, e sua passagem até hoje é considerada desastrosa.
O traidor saiu da pasta respondendo a diversos crimes e quase preso pela polícia. Entre as acusações estão formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva qualificada, inserção de dados falsos no sistema de informação; condescendência criminosa, omissão penalmente relevante e por crimes contra a administração ambiental.
Como se pode perceber, o presidente do poder legislativo têm comportamentos bem parecidos com Weverton, que geram danos à sociedade maranhense.
Se não bastasse essa devassa de acusações, Othelino pode entrar no bojo de uma nova investigação, após ter contratado a empresa de comunicação controlada por aliados de Wevertom por um valor estratosférico em pleno ano eleitoral.
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