
O mais importante programa de governo é aquele que beneficia a toda a população, é aquele que traz investimentos, que traz empregos e oportunidades a todos é aquele que não exclui ninguém. Se conseguirmos aumentar o Produto Interno Bruto (PIB), aumentaremos o PIB por pessoa e em teoria esse aumento traz maior qualidade de vida e o acesso aos serviços de qualidade serão maiores, e isso se consegue com o aumento do PIB.
Mas, o que é o PIB, mesmo? É a soma do valor de todos os bens e serviços finais produzidos em um estado (no caso) em um ano. Assim, quanto maior é o crescimento do PIB é porque produzimos mais e estamos crescendo. O Brasil não está conseguindo isso há algum tempo. E, para crescermos mesmo, não pode ser em apenas um ano e no outro não se repetir esse crescimento. Aí não se acumulam os ganhos e volta tudo ao que era antes.
Explicado isso, penso ser fundamental nos planejarmos para dobrar o PIB em dez anos. Isso nos obrigaria a ter crescimento do PIB de 7%, em sete anos seguidos, e estaríamos produzindo em 10 anos o dobro do que produzíamos antes. Ou seja, em dez anos nós cresceríamos igual ao que crescemos antes, criando novos empregos oportunidades, melhorando a vida de todos.
É difícil? Sim muito difícil, mas é possível. Eu posso afirmar isso, pois foi exatamente o que fizemos no meu governo. Nesse período, crescemos mais do que o Brasil cresceu e muito mais do que o Nordeste cresceu. Hoje, o crescimento do PIB brasileiro é uma gangorra, ora cresce e ora vai para baixo. Com isso estamos ficando para trás, entre as maiores nações do mundo.
Quando assume, a soma de todas as nossa produção era de R$ 15.450 milhões e, em 2007 quando saí, já era de R$ 31.606 milhões, mais do que o dobro do que quando assumi. (fonte, IBGE)
Só para ver o que isso trouxe de bom, a pobreza caiu de 52% da população para 27%, praticamente a metade dos pobres do Maranhão deixou de ser pobre, o emprego cresceu e o Maranhão mudou. Nosso crescimento foi maior do que o do Brasil, crescemos 1,14 mais do que o Brasil e 8,77 mais do que o Nordeste. E o mais importante crescemos em todos esses anos sem parar com a média de 6,9%, confirmando a teoria.
E dobramos o nosso PIB em seis anos, nem precisamos esperar pelos dez anos previsto.
Precisamos repetir isso, o que nos colocaria em outro patamar, trazendo esperanças a todos.
Carlos Brandão, que assume em abril, pode repetir isso.