
Depois da greve dos rodoviários que deixou São Luís sem ônibus por 42 dias, agora é a vez dos professores e agentes de limpeza de hospitais entrarem em greve. Na manhã de segunda-feira (18), a categoria foi às ruas para protestar e exigir do prefeito Eduardo Braide ‘Jaquetinha’ (Sem Partido) o reajuste salarial de 33, 24%. Atualmente, a gestão propõe apenas o reajuste imoral de apenas 5% do salário.
Segundo o movimento grevista, a falta de sensibilidade, e compromisso são a marca do governo Braide que tenta empurrar uma proposta indecorosa. A prefeitura também se comprometeu em lutar por escolas com condições dignas para toda comunidade escolar, mas, no entanto, não passa de promessas.
Os profissionais que trabalham no setor de limpeza dos Hospitais Socorrão 2, da Mulher e da Criança, além das unidades mistas, também cruzaram os braços, por falta de pagamento.
Segundo informações, os salários que deveriam ter sido pagos no início do mês de abril, não foram depositados nas contas dos funcionários até o momento e de acordo com o Sindicato de Asseio e Conservação, ainda não existe nenhuma previsão para que os pagamentos sejam efetuados.
Se levarmos em consideração somente os funcionários que atuam no setor de limpeza do Socorrão 2 e dos hospitais da Mulher e da Criança, são aproximadamente, 200 trabalhadores que seguem com as atividades paralisadas desde a última sexta-feira (15).
Outro ponto que mostra bem o retrato do desastre da atual gestão é a inércia na habilidade de articular junto à categoria. Assim como aconteceu com outros movimentos grevistas, Braide ‘Jaquetinha’ e sua equipe demonstraram que não ‘estão prontos’ para gerir São Luís.
Nesse pouco mais de um ano e três meses, o chefe do executivo municipal foi alvo de manifestações dos rodoviários, Garis, profissionais da saúde e Educação. Qual será o próximo senhor prefeito ‘Eduardo Jaquetinha’? Enquanto isso, São Luís pede socorro!