Ex-presidiário morre em hospital de São Luís, ao ser baleado
A vítima foi baleada na quarta-feira (27) ficou internada e morreu no Socorrão 2

A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) investiga o assassinato do ex-presidiário Rafael Fontelle Ferraz, de 33 anos, ocorrido no última quarta-feira (27). De acordo com a polícia, por volta das 12h30, a vítima foi abordada por cerca de dois criminosos na avenida Pai Inácio, nas proximidades da Associação da Polícia Federal, no bairro Turu.
Segundo a polícia, Rafael Ferraz foi baleado nos braços e abdômen, sendo socorrido em estado grave pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), para o Hospital Dr. Clementino Moura, o Socorrão 2, onde passou procedimento cirúrgico, porém no início da noite entrou em óbito. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML), na área Itaqui-Bacanga, para passar por perícia e o resultado será encaminhado para a Polícia Civil.
A Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) só foi comunicada da morte do ex-detento, no dia seguinte, no final da manhã de quinta-feira (27), quando familiares da vítima compareceram até à sede da SHPP, na avenida Beira-Mar, no Centro.

O caso será investigado como homicídio, porém não há informações contundentes sobre os autores que fugiram de moto após cometer o crime. Rafael Ferraz, segundo relatos de familiares à polícia, teria envolvimento com a comercialização de drogas como também desavenças com diversos traficantes que atuam na Grande Ilha.
Passagens pela polícia – o ex-detento tinha ficha criminal, com passagens por vários crimes. Além de ter cumprido dois mandados de prisão, ele foi preso em junho de 2016, junto com um ex-policial militar suspeitos de roubo, extorsão, falsidade ideológica, falsificação de documentos e organização criminosa , na Vila Nova.
Na época, foram apreendidos com a dupla 16 cartões de crédito, Previdências Sociais, cinco CPFs de variadas pessoas, além de quatro identidades da Polícia Militar do Maranhão cujo duas estavam em nome de Rafael Ferraz e outros documentos pessoais de terceiros. Também foi localizado com o suspeito, que é filho de ex-policial civil, dois passaportes, Previdência Social, cinco carteiras de trabalho, dinheiro, simulacro de arma de fogo, celulares e um veículo. Segundo as investigações, na época eles se passavam por agentes federais ou do Serviço de Inteligência para oferecer proteção às pessoas que possuíam algum tipo de pendência.