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Palmas para Fufuca e vaias para Dino

Compondo o quadro de ministros do governo Lula (PT), dos três maranhenses, apenas o ministro dos Esportes André Fufuca (Progressistas), têm condenado com veemência os ataques e chamando abertamente que o Hamas é um grupo terrorista. O ministro da Justiça e Segurança Pública, que se diz cristão, Flávio Dino (PSB), se mantém em cima do muro, e é afeito ao apoio ao grupo extremista que vem causando destruição em Israel.

O conflito mundial entre Israel e o grupo extremista Hamas, que controla desde de 2007 a Faixa de Gaza iniciado no dia 7 de outubro de 2023, tem colocado em xeque todo o governo Lula, que após duas semanas de guerra tenta minimizar a situação e sinalizar apoio aos terroristas. Do quadro de ministros, apenas o recém empossado André Fufuca tem engrossado o tom contra os ataques e chamado o Hamas de terroristas.

Do Maranhão, outras duas figuras também compõem o primeiro escalão do governo petista; Juscelino Filho (União Brasil), ministro das Comunicações, e Flávio Dino ministro da Justiça e Segurança Pública, ambos permanecem calados sobre o assunto.

O que mais chama atenção é o posicionamento do socialista de comanda a pasta da Justiça e Segurança Pública, pois, ele sempre se apresentou como sendo cristão e defendendo pautas afeitas à religiosidade cristã, porém agora tem adotado uma postura silenciosa, sinalizando apoio ao grupo extremista. Os ministros de Lula, com exceção de Fufuca tenta suavizar, se referindo à “atos terroristas” sem associá-los expressamente ao grupo palestino.

Dino cumpriu recentemente agenda institucional no estado do Rio Grande do Norte, mas ao ser questionado sobre o conflito entre israelenses e palestinos, o ministro respondeu de forma evasiva sem condenar o grupo extremista e ainda apelou para uma intervenção humanitária na região sem classificar a organização radical como ‘grupo terroristas’.

“O Itamaraty está fazendo o correto, que é defender os interesses brasileiros em primeiro lugar. Hoje eu estava no aeroporto de Brasília quando houve o envio dos repatriados para o Rio de Janeiro, mostrando que o governo, sob a orientação do presidente Lula, está fazendo o certo, que é proteger os brasileiros. Já houve esse voo vindo de Israel. Está programado agora a vinda de um voo exatamente do outro lado do conflito, da Faixa de Gaza, outros voos também de Israel”, disse ao fugir da pergunta.

Um grupo formado por 61 deputados cobram que o governo brasileiro reconheça o Hamas como “organização terrorista”.

Mesmo após intensas críticas e cobranças da oposição, tanto o Lula quanto Dino tem um trato frio e passivo quando se trata do assunto.

Dino que tenta se desvencilhar do tema, mas tem um uma pessoa próxima que apoia o grupo Hamas. Trata-se de Sayid Marcos Tenório, que foi ex-auxiliar de Márcio Jerry na secretaria das Cidades no governo Flávio Dino, no Maranhão, que publicou imagens do ataque com frases de apoio ao grupo terrorista.

Sayid Marcos é vice-presidente do Ibraspal (Instituto Brasil Palestina) e também funcionário da Câmara dos Deputados, trabalha com o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), como secretário parlamentar da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, presidida por Jerry.

Sayid Marcos que integrou o governo de Flávio Dino, no Maranhão e postou: “Colonos judeus ilegais sentindo na pele por um dia aquilo que os palestinos vêm sofrendo diariamente há 75 anos”

Por outro lado, o ministro dos Esportes, André Fufuca, que faz parte do Centrão, é até agora o único integrante do alto escalão do governo petista a chamar expressamente o Hamas de terrorista.

“Expresso minha total solidariedade ao povo israelense, que enfrenta ataques brutais prospectado [sic] pelo grupo terrorista Hamas”, escreveu Fufuca na rede social X, ex-Twitter.

“Vamos orar pelas vítimas e orar para que Deus conforte o coração de todos os familiares e amigos por suas perdas”, acrescentou o ministro do Esporte.

Enquanto Fufuca defende condena os Hamas, e merece palmas, Flávio Dino e outras figuras públicas da política, se escondem e merecem vaias.

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