
1 – O surgimento do moderno Estado de Israel foi gradual e progressivo, e na verdade, tinha que acontecer, pois estava fundamentado em profecias bíblicas, tendo o seu coroamento com o Profeta Isaías (cap. 66:8).
Ele levanta a desafiante questão de poder ou não, “ser criada uma Nação em um só dia”. Ao longo da história e até hoje, é realmente algo impossível. Mas, como sempre digo, “se a Bíblia disser que um quadrado é redondo, aceite, pois há de ser isso mesmo”!
Na soberania divina, e diante do doloroso massacre dos judeus na Segunda Guerra Mundial (Cf.: Deuteronômio 28:15-67), tudo colaborou para que Israel voltasse a sua terra, consoante várias profecias, como a de Jeremias 16:15 – “porque Eu os farei voltar a sua terra que dei a seus pais”. Cf.: Salmo 105:8-11.
2 – Pela ONU – Organização das Nações Unidas, organizada em 24 de outubro de 1945, essa, em maio de 1947, estabeleceu-se, um Comitê de 11 Nações, sobre a questão da Palestina; em agosto de 1947, o Comitê apresentou um “Plano de Partilha da Palestina” em três partes, propondo: um Estado Judaico, um Estado Palestino, e, Jerusalém ficaria como um “Corpo Separado” (latim: “corpus separatum”).
3 – Tal proposta foi reavaliada pela ONU que o recomendou, no dia 25 de novembro de 1947, à sua Assembleia Geral.
De plano, os Judeus aceitaram, mas o Grupo Árabe rejeitou. Ato contínuo, no dia 29 de novembro de 1947, a ONU (57 Nações), na sua Assembleia, sob a Presidência do Embaixador Brasileiro Oswaldo Aranha votou o Plano de Partilha: 33 países favoráveis, 13 contra (os países árabes); 10 abstenções (e 1 país ausente; e um fato notório, o apoio das duas potências: USA, URSS).
Portanto, cumpriu-se literalmente, a profecia de Isaías: a formação de um Estado, de uma Nação em um só dia, nascendo oficialmente o Estado de Israel em 14 de maio de 1948.