Um terremoto em Marrocos, de magnitude 6,8, matou mais de 2 mil pessoas, deixou 2.059 feridos e centenas de desabrigados, ainda não contabilizados com precisão. O fenômeno ocorreu na noite desta sexta-feira, 8 de setembro, por volta das 19h30, horário de Brasília, conforme noticiado pela imprensa internacional. O Ministério do Interior do país foi que divulgou as primeiras notícias.
O epicentro ocorreu nas montanhas do Alto Atlas, 71 quilômetros a sudeste de Marrakech, a uma profundidade de 18,5 km, conforme foi explicado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos. As vítimas estavam em lugares diferentes, principalmente em Marrakech, conforme foi divulgado. As autoridades acreditam que muitas mortes ocorreram em áreas remotas e de acesso muito difícil.
O número de vítimas deverá aumentar nas próximas horas e dias. Isso porque o terremoto pode ter afetado até um terço do país. De acordo com os relatórios divulgados até o fechamento desta matéria, há grandes dificuldades em chegar a aldeias nas montanhas do Alto Atlas, a qual foi atingida violentamente pelo tremor. Foi algo realmente extraordinário. A população marroquina está em estado de choque.
A chegada das equipes de resgate a esses locais, que têm muitas construções atingidas, pode demorar muitos dias. A maior dificuldade para as operações dos resgates são as obstruções nas estradas. O Itamaraty divulgou informação de que não tem notícia de brasileiros mortos ou feridos.
O governo marroquino decretou luto nacional de três dias. Neste sábado, a Cruz Vermelha Internacional afirmou que o Marrocos poderá precisar de ajuda durante meses e anos até reconstruir as zonas afetas. A imprensa internacional mostrou que o terremoto causou estragos tanto em aldeias da Cordilheira do Atlas — na região noroeste da África, onde vivem 840 mil pessoas em condições a abalos sísmicos — como na cidade de Marrakech, no oeste do Marrocos.
As formas armadas do país e equipes de resgate foram deslocadas para as áreas mais afetas. O Leitura Livre, juntamente com o jornal Itaqui-Bacanga, seguem acompanhando os acontecimentos em volta do mundo para informar seus leitores e interpretar os fatos dos tempos atuais e, então, alertar o público alcançado sobre a realidade que vem nos atingindo de maneira surpreendente e com toda a fúria da natureza, como no caso do ciclone que atingiu e causou estrago no sul do Brasil.
Por Battista Soarez
