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Protesto por melhoria em escola revela o caos na gestão ‘Braide Jaquetinha’

Outro problema grave é a falta de vagas em escolas da rede municipal.

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), conhecido também como ‘Braide Jaquetinha’ vem ao longo de mais de dois anos de mandato mostrando que não entende de administração pública. Alvo de diversos protestos, greves e manifestações em todas as áreas, a Educação voltou a ser o ‘calcanhar de Aquiles’ da fraca gestão ‘Braide Jaquetinha’.

Na última quarta-feira (1°), pais de alunos da Unidade Ensino Básica (UEB) José Gonçalves do Amaral Raposo, situado no bairro Pedrinhas, protestaram em frente à escola. O motivo que levou os responsáveis dos alunos a fazer o movimento são os problemas de infraestrutura da unidade escolar.

Segundo vídeos e fotos divulgados nas redes sociais, a UEB Amaral Raposo, que existe há pelo menos 30 anos não possui fechadura nas portas dos banheiros, salas de aula sem lousas e ventiladores, problemas com fios elétricos expostos, várias salas e outras áreas de acesso tomado por terra, mesas e carteiras danificadas.

Diante dos graves problemas em uma das principais escolas da região, os pais formaram uma comissão e realizaram um protesto para mostrar o caos na Educação da Rede Municipal de Educação.

‘’Os quadros não têm condições de funcionamento. Outra questão é que faltam cadeiras para todos os alunos matriculados, pois houve uma superlotação nesta unidade de ensino, no ano passado. Além de tudo isto, a fiação elétrica está exposta, não há ventiladores nas salas de aula e a quadra esportiva está danificada’’, destacou a presidente do SindEducação, professora Sheila Bordalo que vem acompanhando a situação delicada das unidades de ensino de São Luís.

Colocando panos frios, a secretária municipal de Educação, Caroline Marques Salgado – pessoa de confiança do prefeito ‘Braide Jaquetinha’, tentou minimizar a situação e desmentir os fatos graves. ‘’Essa é uma fala isolada. A SEMED não recebeu nenhuma outra reivindicação, ou pauta que incluísse da substituição escolar’’, disse a chefe da SEMED.

Os pais de alunos matriculados na UEB Raposo Amaral temem que a precariedade da escola prejudique o andamento do ano letivo, que já foi adiado. ”As aulas deveriam ter sido iniciadas na última segunda-feira (30). Porém fomos informados que o início do ano letivo foi adiado. Apenas na segunda-feira é que a gestão da unidade de ensino informou a situação precária do prédio da escola”, disse Jéssica mãe de um aluno de 10 anos matriculado no Raposo Amaral.

Outro problema grave é a falta de vagas em escolas da rede municipal. Famílias estão reclamando da falta de vagas em escolas da rede municipal de ensino, em São Luís. A insuficiência no número de vagas disponíveis pode impossibilitar a participação dos estudantes no ano letivo deste ano.

O retorno às aulas, desde o fim de janeiro, preocupa mães e responsáveis, que temem a ausência das crianças na escola. De acordo com um levantamento, organizado pelo Conselho Tutelar, cerca de 1500 crianças ainda estão sem vagas para estudar em 2023.

“A escola mais próxima do nosso bairro, aqui do Eco Tajaçuaba, está superlotada; não tem vaga para ela. Não só para ela, mas para as outras crianças que moram aqui também, no condomínio Eco Tajaçuaba. É a única escola que é mais perto do nosso bairro, sendo que as outras escolas também não têm vaga para elas”, disse Nayara Rodrigues que tenta encaixar a filha Eloá, de 6 anos, em uma unidade de ensino de São Luís.

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