Greve dos rodoviários entra no seu 2º dia na Grande São Luís
Categoria, que pede um reajuste salarial de 15%, alega que não chegou a um acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (SET).

Sem acordo entre o Sindicato das Empresas de Transporte (SET) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema), chega nesta quinta-feira (17) ao segundo dia a greve dos rodoviários na Região Metropolitana de São Luís (que compreende as cidades de São Luís, Raposa, São José de Ribamar e Paço do Lumiar).
Nessa quarta-feira (16) o Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA) decretou na tarde a ilegalidade e abusividade da greve dos rodoviários em São Luís. A decisão é da desembargadora Solange Cristina Passos de Castro e atende à um pedido da Prefeitura de São Luís.
De acordo com a decisão, a justiça determina que seja disponibilizada, no mínimo, 80% da frota do transporte público de São Luís e da Região Metropolitana (São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar, sob pena de multa diária de R$ 50 mil por dia de descumprimento.
Segundo o documento, devido a ilegalidade do movimento grevista, será aplicado o desconto do dia parado para os trabalhadores do sistema público de transporte que aderiram ao movimento.
O TRT determinou na noite de quarta que o Sttrema não tente coagir ou impedir o trabalho dos rodoviários que se recusarem a participar do movimento grevista no transporte público da Grande Ilha da capital. A liminar ainda autoriza a ação da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) para garantir a segurança dos trabalhadores que não aderirem a greve e a integridade de bens públicos ou privados.
Greve dos rodoviários
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Foi deflagrada, na manhã de quarta-feira, uma greve por tempo indeterminado dos trabalhadores do transporte público de São Luís. A paralisação afeta, diretamente, cerca de 800 mil passageiros que utilizam o sistema urbano e semiurbano.
A categoria, que pede um reajuste salarial de 15%, alega que não chegou a um acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (SET).
Além do reajuste nos salários, os rodoviários reivindica ainda ticket-alimentação de R$ 800, inclusão de um dependente no plano de saúde, regularização dos salários atrasados e ainda que sejam assegurados os empregos dos cobradores de ônibus.
Comércio afetado
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A paralisação do transporte público em São Luís trouxe impactos para as atividades do setor comerciário, além de comprometer a locomoção de trabalhadores que necessitam de deslocamento por meio do transporte coletivo.
As lojas, em toda a capital, permaneceram com fluxo reduzido de clientes. A situação compromete as perspectivas de venda, que têm se mantido baixas desde o início deste ano.
Fonte: g1/MA