
Opilio não sabe informar com precisão quando os nomes dos condenados entrarão na lista de procurados da Interpol, mas estima que o processo possa levar cerca de um mês.
– Não se trata de Robinho, um jogador conhecido. Essa é uma atividade cotidiana que fazemos centenas de vezes por dia. São muitos casos como o dele – disse.
Uma vez que os nomes sejam incluídos na Organização Internacional de Polícia Criminal, eles poderão ser presos se viajarem para os mais de 194 países que participam do sistema de captura.
Em solo brasileiro, eles devem ser somente localizados, pois a Constituição brasileira de 1988 veta a extradição de cidadãos do país. O Ministério de Justiça da Itália considera a chance de prisão do jogador no Brasil remota. No entanto, o órgão entrará com pedido de extradição no Superior Tribunal de Justiça brasileiro.
– Caso a extradição seja negada, vamos pedir a execução da pena no Brasil – informou Stefano.
Robinho e Falco foram condenados a nove anos de prisão pela Corte de Cassação de Roma, última instância da Justiça italiana, por um crime cometido em janeiro de 2013. Na ocasião, eles participaram de um estupro coletivo na boate chamada Sio Café, em Milão, na Itália. A vítima é uma mulher albanesa que completa 32 anos de idade nesta sexta-feira (21).