
Pelo nono dia consecutivo as ruas da Grande Ilha amanhecem sem ônibus circulando. O impasse entre patrões e empregados se estabeleceu desde a última quinta-feira, 21, quando todas as atividades dos rodoviários foram paralisadas.
Desde então a população vem sofrendo as consequências amargas para se deslocar de um local para o outro. Além disso, a economia sofreu um duro impacto com um prejuízos estimados em milhões, afetando diretamente o setor do comércio.
Houve algumas audiências na Justiça do Trabalho, assim como reuniões entre a categoria, empresários e a Prefeitura de São Luís, porém a proposta de reajuste salarial de 2% não foi aceita.

Na segunda-feira (25) foi realizado o último encontro, de lá pra cá não houve mais diálogo que pudesse sinalizar o fim da greve.
Devido a falta de aparente interesse em resolver a situação, a população e entidades não governamentais começaram a subir o tom das críticas contra o chefe do Poder Executivo municipal, que passa a ser mais cobrado para intervir de forma positiva para o fim do impasse.
Do começo da paralisação até o dado momento, o prefeito que aparecia frequentemente nas redes sociais, sumiu das plataformas de internet e não dá sinais de que vai buscar uma solução para o fim da greve.