Criminosos mortos no Coroadinho vieram do interior e caíram em ‘casinha’ montadas por facção
Crimes ocorreram durante o último final de semana
Nos últimos dias, a violência no Coroadinho aumentou consideravelmente. No fim de semana passado, aconteceram três homicídios na região, o que está preocupando a população e acendeu o alerta das autoridades de segurança pública. De acordo com informações obtidas pela reportagem do Jornal Itaqui-Bacanga com suas fontes, as vítimas eram integrantes de facções e vieram do interior após “casinhas” montadas pelos rivais.
Os primeiros assassinatos aconteceram na sexta-feira (4). As duas vítimas, identificadas como Pablo Henrique Pinheiro dos Reis, de 18 anos e Gabriel Ribeiros Reis, 15 anos, foram enganados pelo Primeiro Comando do Maranhão (PCM) com uma promessa de engrossar as fileiras da facção, mas se passando pelo Bonde. Contudo, após saírem de Chapadinha e chegarem à capital maranhense, foram executadas no Coroadinho. Ambos levaram vários tiros, sem nenhuma chance de defesa. Eles “sonhavam” ingressar no crime organizado, segundo informações das fontes.
Já no sábado (5), foi morto Marcelino Ribeiro Neto, conhecido como “Butibuti”. Nessa situação, saiu ferido Antônio Víctor de Freitas Costa, que levou um disparo de arma de fogo na perna. “Butibuti” teria sido executado
como “efeito dominó” do duplo homicídio, pois gerou um ar de vingança por parte do Bonde dos 40. De acordo com as fontes consultadas pelo Jornal Itaqui-Bacanga, no dia 10 de abril deste ano, também houve uma
morte no Coroadinho, ocasião em que assassinaram Francivaldo Sousa Nunes, o “Fran”, que veio de Rosário.
“Fran” era do PCM e passou para o Bonde, mas foi chamado de volta ao ser informado de que fora perdoado pelo Primeiro Comando do Maranhão. Porém, caiu no golpe e foi assassinado no Coroadinho, pois a facção não
havia engolido a traição. A chegada de bandidos do interior maranhense, que acreditam nas promessas de ingressar uma facção ou serem perdoados por traições, é preocupante, porque a onda de homicídios pode aumentar. Algo precisa ser feito urgentemente para controlar essa situação.
