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Vacinação contra a Covid-19: quando o Brasil começará a ver os efeitos positivos?

Segundo especialistas, tudo vai depender da velocidade da vacinação no país. Eles ressaltam que todos os idosos com mais de 60 anos precisam ser vacinados para começar a ver uma queda no número de hospitalizações.

Em 12 de março de 2020, há exatamente 1 ano, ocorreu a primeira morte por coronavírus no Brasil – uma mulher de 57 anos, internada na véspera num hospital de São Paulo. De lá para cá, muito se falou sobre o “novo normal”. Usar máscara, manter o distanciamento social, fazer quarentena, higienizar as mãos. Essas medidas foram aplicadas para tentar frear o contágio da doença enquanto cientistas desenvolviam as vacinas. Mas agora, com as vacinas sendo aplicadas no mundo, podemos começar a pensar no “velho normal”? Ele ainda existe?

Ainda não dá para saber. Dependemos da vacinação e de outras descobertas:

  • A campanha de vacinação precisa acelerar
  • O Brasil precisa de doses
  • Todos os idosos precisam ser vacinados
  • Estudos precisam mostrar se os vacinados ainda transmitem
  • Precisamos saber quando crianças e adolescentes serão vacinados

 

Especialistas alertam que ainda vai demorar para o Brasil atingir índices como o de Israel, um exemplo na campanha de vacinação, ou como os Estados Unidos, que começaram a liberar atividades para pessoas vacinadas. Ainda temos poucas doses disponíveis e vacinamos menos de 5% dos grupos prioritários.

Mas, apesar de tantas incertezas, o Brasil pode, se tudo der certo e em um cenário muito otimistachegar a 70% das pessoas com mais de 18 anos vacinadas no último trimestre deste ano. O “tudo dar certo” significa ter as milhões de doses prometidas nos cronogramas do Ministério da Saúde.

Até setembro, o governo prevê receber cerca de 225 milhões de doses. Isso é referente às doses contratadas, sem somar as intenções e negociações. Mas a própria pasta vem reduzindo, repetidamente, a quantidade de doses previstas para chegar ao país (veja detalhes mais abaixo).

O último documento do governo, divulgado no dia 6 de março, diz que o país poderia ter quase 576 milhões de doses em 2021 – o suficiente para imunizar toda a população com mais de 18 anos. O cronograma traz a soma de contratos já firmados com a CoronaVac/Butantan, Oxford/Fiocruz, Aliança Covax/OMS e Covaxin (vacina ainda não aprovada pela Anvisa), além de negociações em tratativas com a Pfizer/BioNTech, Moderna, Johnson/Janssen e Sputnik V.

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