

Em parceria com o Museu de História Natural de Londres, o MEM começou a pesquisar fotografando todos e quaisquer vestígios que pudessem ajudar na identificação da criatura, que envolvida na areia da praia possuía apenas cartilagem e tecido, sem qualquer característica ou forma clara para a identificação.
Pesquisadores e cientistas enfrentaram uma corrida contra o tempo, já que o animal se encontrava em um estágio avançado de decomposição. De acordo com o resultado das investigações, a criatura marinha se tratava de um tubarão-frade, ou em seu nome científico, Cetorhinus Maximus, uma espécie de enormes tubarões que estão ameaçados de extinção e, por este motivo, todos os estudos e cuidados com os restos encontrados foram cruciais.

Geralmente, quando animais mortos e frescos são encontrados, o coordenador de encalhes do País de Gales, Mat Westfield, e sua equipe providenciam o transporte dos espécimes para o zoológico de Londres, onde uma necropsia é realizada, que no caso desse tubarão-frade não foi possível. Sendo assim, a causa da morte não pôde ser identificada.
A necropsia exige uma dissecção do animal e o estado do peixe não possibilitou sua realização. O resultado dessa descoberta pode somar informações às organizações que precisam se armar para oferecer uma melhor proteção a essas espécies marinhas.
Mesmo sendo avistados frequentemente vivos no mar, o achado é raríssimo e de muita importância para a equipe do Reino Unido.
Fonte: The Sun