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Gospel

Desembargadora ignora que vídeo do Porta dos Fundos ofende cristãos

Novo conteúdo do canal volta a trazer a figura de Cristo em peça ridicularizada

Uma decisão proferida na segunda-feira (4), pela desembargadora Mônica Libânio Rocha Bretas, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), concedeu liminar ao Google para suspender a obrigação de inserir, abaixo do título do vídeo intitulado “Inritado”, do canal Porta dos Fundos, uma advertência de que o conteúdo pode ofender cristãos.

A desembargadora alegou, na decisão, que não enxerga “potencial de uma sátira humorística arrefecer os valores da fé cristã, já enraizada há séculos na sociedade brasileira”, e chegou até a afirmar que o aviso de ofensa aos cristãos “flerta perigosamente com a censura”.

O alvo da polêmica da vez é um vídeo que ironiza as reclamações feitas pelos cristãos ao “especial de Natal” do Porta dos Fundos, que foi alvo de duras críticas no fim do ano passado, trazendo novas ridicularizações à figura de Cristo.

No novo conteúdo, o “Jesus” retratado pelo canal afirma a um padre que “os meninos do Porta dos Fundos” ficaram chamando-o de gay porque ele “levou um garoto do deserto para casa”. O vídeo ainda sugere que “Jesus” pede ao padre que processe o Porta dos Fundos e promova hashtags contra o grupo.

A liminar concedida pela desembargadora Mônica Bretas derrubou uma decisão que foi proferida pela 10ª Vara Cível de Belo Horizonte que, por sua vez, havia atendido a um pedido da Eloos Associação pela Equidade, obrigando o Google a inserir o seguinte texto no vídeo: “Aviso para devotos e crentes no cristianismo ou pessoas sensíveis: este filme contém cenas que podem ser interpretadas como ofensa ao sentimento religioso. Se for o seu caso, não assista”.

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