O mês de dezembro marca a campanha Dezembro Vermelho, uma mobilização nacional dedicada à conscientização, prevenção e enfrentamento ao HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis. Instituída pela Lei nº 13.504/2017, a iniciativa busca reforçar a importância da informação, do diagnóstico precoce e do acesso ao tratamento, além de combater o estigma ainda associado à doença.
Apesar dos avanços científicos e da ampliação do acesso aos medicamentos antirretrovirais, o Brasil ainda registra novos casos todos os anos, muitos deles resultado da falta de informação ou do preconceito que impede as pessoas de buscarem atendimento. Especialistas destacam que o diagnóstico precoce é fundamental, pois permite iniciar o tratamento rapidamente, garantindo qualidade de vida e reduzindo a transmissão.
Durante todo o mês, unidades de saúde e instituições promovem ações educativas, oferta de testes rápidos, distribuição de preservativos e orientações sobre prevenção combinada — que inclui o uso de preservativos, testagem regular, PEP (profilaxia pós-exposição) e PrEP (profilaxia pré-exposição).
O Dezembro Vermelho também reforça um ponto essencial: viver com HIV não significa estar doente. Pessoas em tratamento adequado podem alcançar carga viral indetectável e, consequentemente, não transmitir o vírus, como confirma o conceito “Indetectável = Intransmissível” (I=I).
Mais do que um símbolo, o laço vermelho representa solidariedade, acolhimento e respeito às pessoas que vivem com HIV. A campanha lembra à sociedade que a informação é a melhor ferramenta para salvar vidas e combater o preconceito.
