Durante cerimônia oficial no Palácio do Itamaraty, em Brasília, com a presença do presidente da Indonésia, a primeira-dama Janja Lula da Silva se envolveu em uma polêmica após reagir a uma pergunta feita por jornalistas sobre possíveis tarifas que poderiam ser impostas ao Brasil por Donald Trump, caso o ex-presidente dos Estados Unidos retorne ao poder.
Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondia à imprensa, Janja, que o acompanhava no evento, deixou escapar a expressão “vira-latas”, captada por câmeras no local. A fala rapidamente repercutiu nas redes sociais e gerou controvérsia.
Diante da repercussão negativa, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Sidônio Palmeira, saiu em defesa da primeira-dama. Segundo ele, a expressão não foi direcionada aos profissionais de imprensa, mas sim a apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ainda de acordo com a Secom e com a assessoria de Janja, a crítica teria como alvo o que classificam como uma postura subserviente desses grupos em relação a interesses internacionais, especialmente norte-americanos.
O episódio reacendeu o debate sobre a postura da primeira-dama em eventos institucionais e a linha tênue entre suas manifestações pessoais e o ambiente oficial do governo.
