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Trechos de praias da Grande Ilha seguem impróprios para banho em pleno período de férias 

Em pleno mês de julho, quando o fluxo de turistas e moradores nas praias de São Luís aumenta significativamente por conta do período de férias escolares, um alerta foi emitido sobre a má qualidade da água em diversos pontos do litoral da Grande Ilha. Segundo o mais recente laudo de balneabilidade divulgado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), alguns trechos das praias mais populares da capital estão impróprios para banho.

Entre os locais afetados estão áreas da praia da Ponta d’Areia e da praia de São Marcos, ambas bastante frequentadas por banhistas nesta época do ano. O laudo aponta que nesses pontos foram detectados níveis elevados de bactérias e microrganismos prejudiciais à saúde humana.

A análise da qualidade da água é feita com base em critérios microbiológicos, que avaliam a presença de coliformes fecais e outros contaminantes. Segundo especialistas, sinais como espuma em excesso, odor desagradável, água escura, presença de lixo e até peixes mortos são indicativos de contaminação e exigem atenção redobrada da população.

A situação preocupa, sobretudo porque o mês de julho atrai não apenas moradores locais, mas também turistas que visitam São Luís em busca das belezas naturais e das opções de lazer no litoral. A superlotação de algumas praias pode agravar o quadro de contaminação, principalmente na ausência de fiscalização e ações de preservação ambiental mais efetivas.

Especialistas em saúde e meio ambiente recomendam que os banhistas busquem informações atualizadas sobre a balneabilidade das praias antes de entrar no mar, para evitar riscos à saúde, como infecções de pele, gastroenterites e problemas respiratórios.

O laudo de balneabilidade é atualizado quinzenalmente e está disponível para consulta pública no site oficial da Sema. A expectativa é que, com maior conscientização da população e fiscalização dos órgãos competentes, seja possível garantir mais segurança e qualidade nas áreas de lazer da cidade.

A população também pode contribuir evitando o descarte irregular de lixo e esgoto nas proximidades das praias, ações que impactam diretamente na qualidade da água e na saúde pública.

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