
Uma destas oportunidades aconteceu na 3ª edição da Feira Internacional Bahia Oil & Gas Energy 2025 – (BOGE 2025), no final do mês passado, no Pavilhão Central do Centro de Convenções de Salvador.
Considerada o maior e melhor evento do setor de petróleo e gás das regiões Norte e Nordeste do Brasil, a feira abordou os segmentos de exploração e produção onshore e offshore (upstream), transporte (midstream) refino (downstream), petroquímica, indústria naval e integração energética.
A SEDEPE esteve presente com a participação do secretário adjunto, José Domingues Neto; do superintendente de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Fraga Araújo, e do Gestor de Atividades Meio, Carlos Roberto Silva.
O evento contou com cerca de 12 mil visitantes, de mais de 20 países, com uma ampla programação de atividades, incluindo a feira, com 250 stands de 300 marcas de empresas nacionais e internacionais, além de diversas plenárias para conferências estratégicas e arenas temáticas, inclusive com área específica para rodadas de negócios previamente agendadas.
“Percebemos que, para um estado em organização e desenvolvimento, conhecer realidades mais consolidadas neste setor de petróleo e gás, como a Bahia, no Nordeste e o Rio de Janeiro e Espírito Santo, no Sudeste, nos oferece grandes experiências em intercâmbio como um laboratório de práticas e inovações de grande valia”, explica José Domingues.
O secretário adjunto foi formalmente convidado para participar como palestrante do painel: “Governança e Competitividade: o papel dos estados no fortalecimento do ambiente de negócios e capacitação para o setor de óleo e gás”.
A palestra apresentou a organização do Time de Governança de Óleo e Gás do Maranhão e sua atuação, desde 2023, atuando para consolidação de um ecossistema propício ao desenvolvimento de empresas, negócios e projetos ligados ao setor.
Aspectos regulatórios, políticas de incentivo e de controle, capacitação de mão de obra e preparação das empresas maranhenses interessadas no segmento econômico foram pontos abordados, além da organização de seminários, palestras e discursões acadêmicas decorrentes das atividades do grupo.
Os benefícios econômicos potenciais da exploração offshore da Margem Equatorial, no Maranhão, em suas bacias de Barreirinhas e Pará-Maranhão também foram abordados.
Domingues apresentou dados extraordinários em torno das projeções econômicas com aumento de até 20% no PIB do Maranhão, na ocorrência de uma descoberta de uma jazida, com incidência dos impostos, royalties e participações nos ganhos econômicos assim como na incorporação parcial na economia local das despesas gerais atingindo 20% ou mais, de acordo com capacitação de empresas e disponibilidade de mão de obra especializada na população economicamente ativa.
Estimativas apontam que o atual PIB Maranhense, em torno de R$ 150 bilhões, receberia um incremento, com a exploração desta jazida descoberta, de cerca de R$ 30 bilhões.
José Domingues enfatizou a boa governança para “exercer efeitos positivos e impactos reais, ampliando a incorporação de maior geração de empregos, aumento da demanda de serviços e produtos locais promovendo o desenvolvimento sustentável e maior prosperidade para a região”.
E também a adoção de conceitos como os Fundos Soberanos, que procuram perpetuar, por gerações, o usufruto destas benesses econômicas temporais promovendo investimentos e transformações econômicas e sociais duradouros e diversificados para toda a população.
Um convênio de cooperação poderá ser celebrado entre os estados do Maranhão e Amapá no âmbito das Secretarias de Desenvolvimento Econômico para troca de experiências e aprendizados no segmento de exploração das bacias da Margem Equatorial.
“Frequentar um evento como o Bahia Óleo & Gás e Energia agrega muitas oportunidades e também nos proporcionam atividades de network, compartilhamento de ideias e a observância de novas tendências de mercado e desafios regulatórios a superar de forma organizada através de entidades representativas e lobbies empresariais”, explica o adjunto da SEDEPE.