
Mas se no Carnaval mostramos nossa força e alegria, agora precisamos nos voltar para o compromisso com algo ainda maior: o futuro do planeta. Para os católicos, inicia-se a Quaresma e, com ela, a “Campanha da Fraternidade”, que este ano traz um tema importantíssimo: “Fraternidade e Ecologia Integral”, com o lema “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn. 1:31). E, não por acaso, este é o ano em que o Brasil sediará a COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Belém (PA). A Campanha é uma iniciativa da Igreja Católica, mas seu tema deve abraçar a todos que querem o melhor para nosso planeta, independentemente de sua religião.
O Maranhão está nessa luta. Nosso estado já é referência em ações ambientais. O programa “Floresta Viva Maranhão”, por exemplo, implantou na cidade de São Bento o maior viveiro público do Brasil, com capacidade de produzir mais de um milhão de mudas por ano. Isso significa mais árvores, mais oxigênio e mais desenvolvimento sustentável para nossa gente.
Já o “Maranhão Sem Queimadas” está combatendo os incêndios, formando brigadistas e protegendo nossa biodiversidade. Dois programas muito importantes, que demonstram a nossa luta pela preservação dos biomas locais. A integração dessas ações com a “Campanha da Fraternidade 2025” fortalece o entendimento de que desenvolvimento e sustentabilidade devem caminhar lado a lado. O Maranhão não apenas celebra suas riquezas culturais e econômicas, mas também reafirma o seu papel de protagonista na defesa do meio ambiente.
O Carnaval mostrou do que somos capazes quando estamos juntos. Deixamos uma marca que só foi possível graças ao respeito de cada brincante e à dedicação de todos os profissionais envolvidos na organização.
Agora, é hora de nos unirmos em oração para que, como diz a mensagem do Papa Francisco sobre a “Campanha da Fraternidade”: “(…) as nações e os organismos internacionais possam comprometer-se efetivamente com práticas que ajudem na superação da crise climática e na preservação da obra maravilhosa da Criação; que Deus nos confiou e que temos a responsabilidade de transmitir às futuras gerações”. Então, vamos usar a energia que empreendemos no início de março para cuidar da nossa terra, das nossas águas, do nosso futuro.





