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Polícia

Cumprido mandado de prisão contra esposa de líder de facção por lavagem dedinheiro

Ainda em continuidade à “Operação Ratoeira”, a Superintendência Estadual de
Repressão ao Narcotráfico (Senarc) deu cumprimento a mandado de prisão contra
Ivone Pereira dos Santos, na tarde de terça-feira (7). Ela é esposa de Renato Almeida
Pestana, o “Rato”, líder do Bonde dos 40 investigado por lavar dinheiro em fazenda,
imóveis e uma frota de caminhões. O pai dela já havia sido preso, também, pela
equipe, mas na sexta-feira (3).

Ivone foi localizada em cumprimento a mandado de prisão temporária, em decorrência
do inquérito policial que apura crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Com o apoio do Laboratório de Lavagem de Dinheiro da Inteligência da Polícia Civil,
foi possível descobrir várias condutas ilícitas cometidas pelo grupo, liderado por
“Rato”, que está encarcerado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Mesmo na
cela, ele coordenava a movimentação da quadrilha.

A prisão de “Rato” e do seu sogro

A Senarc deflagrou a operação no último dia 3, sendo que deu cumprimento a
mandado de prisão contra Renato Almeida e seu sogro, Adão Rodrigo dos Santos.
Conforme explicado pelo delegado Jean Algarves, da Senarc, “Rato” está preso no
Complexo Penitenciário de Pedrinhas desde dezembro de 2016, quando foi flagrado
com cerca de 80kg de maconha prensada no bairro São Cristóvão, em São Luís, em

uma oficina mecânica. Naquela ocasião, Renato estava acompanhado de Francisco de
Sales Feitosa, 38, e Paulo Henrique Almeida de Azevedo Vieira Araújo, 28.

Apesar de encarcerado, frisou o delegado, Renato Almeida continuava articulando o
tráfico de drogas de dentro do Complexo de Pedrinhas, como interceptações
telefônicas identificaram. A investigação da Senarc que resultou no cumprimento do
mandado de prisão, e também em mandados de busca e apreensão, em seu desfavor
durou um ano e meio, como Algarves destacou. Segundo ele, o inquérito apurou que
“Rato” lavou dinheiro em várias contas bancárias, em nome de terceiros.

Nessas contas, movimentavam milhões de reais, sendo que uma dessas transferências
foi destinada para um local na fronteira do Brasil com Paraguai. Além disso, comentou
o delegado, o faccionado lavou dinheiro em um frota de 6 caminhões, que faziam
distribuição e transporte de produtos em vários pontos da região metropolitana. E,
também, escondia a venda de drogas por meio do aluguel de 4 imóveis na Vila Itamar,
“quebrada” do investigado.

O sogro de “Rato” o ajudava nesse tráfico de drogas, assim como a esposa de Renato,
Ivone Pereira, que havia sido presa pela Superintendência Estadual de Investigações
Criminais (Seic) em agosto de 2018, após a apreensão de 25kg de crack (avaliados em
R$ 500 mil) na Vila Itamar, pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado
(DCCO). Outros comparsas, não localizados na “Operação Ratoeira”, também o
auxiliavam.

Jean Algarves destacou que houve o sequestro judicial de bens utilizados pelo bando,
incluindo caminhões. Segundo o delegado, “Rato” responde a 5 processos criminais,
sendo considerado um traficante com alcance internacional, como a investigação

detectou. Ele disse que o sogro de Renato foi preso na casa de sua filha, no Conjunto
Cohatrac, em São Luís.

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