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  Maranhão apresenta alta taxa de desocupação, lidera em informalidade e é o 2º em desalentados, segundo IBGE 

Informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e referem-se ao terceiro trimestre deste ano

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 22 de novembro, revelou que o Maranhão apresentou uma taxa de desocupação de 7,6% no terceiro trimestre de 2024, sendo a nona maior do país. Esse índice reflete um leve aumento no número de desocupados em comparação com o trimestre anterior, que compreendeu os meses de julho, agosto e setembro.

No mesmo período, o Maranhão registrou uma taxa de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego devido à dificuldade de inserção no mercado) de 9,5%. Esse indicador coloca o estado entre os maiores do país, atrás apenas de Alagoas (9,7%) e à frente do Piauí (8,3%). Em contraste, estados como Santa Catarina e Mato Grosso apresentam as menores taxas, com 0,3% e 1,0%, respectivamente.

Carteira Assinada e Informalidade

A pesquisa também evidenciou a baixa taxa de trabalhadores com carteira assinada no Maranhão. Com 52,6% dos empregados no setor privado com registro formal, o estado ocupa uma das últimas posições no Brasil, à frente apenas do Piauí (49,2%) e do Pará (54,3%). Em comparação, Santa Catarina lidera com 87,3% de empregados formalizados.

Em relação à informalidade, o Maranhão apresenta uma taxa de 55,6%, a segunda maior do Brasil, atrás apenas do Pará (56,9%). Esse indicador reflete o número de trabalhadores sem vínculo formal, incluindo aqueles no setor privado sem carteira de trabalho assinada e trabalhadores autônomos sem CNPJ. O Brasil, como um todo, tem uma taxa de informalidade de 38,8%, sendo que os estados de Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo apresentam os menores índices, com 26,8%, 30,2% e 30,6%, respectivamente.

Sobre a PNAD

A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre o mercado de trabalho no Brasil, realizada trimestralmente pelo IBGE. A pesquisa é baseada em entrevistas feitas por cerca de dois mil pesquisadores em uma amostra de 211 mil domicílios, abrangendo todos os estados e municípios do país. A próxima divulgação será em 14 de fevereiro de 2025, com os dados referentes ao quarto trimestre de 2024.

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