O Maranhão vive um dos momentos mais sombrios de sua história quando o assunto é segurança pública. O que se vê é um sistema fragilizado, desestruturado e sem comando, onde o crime avança e o cidadão de bem é deixado à própria sorte.
Nos últimos dias, uma onda de ataques e tiroteios tomou conta da Grande Ilha. O resultado foi uma série de homicídios, entre eles o de um jovem inocente, sem qualquer envolvimento com o crime — vítima da completa falta de controle do Estado.
Sob o comando do secretário Maurício Martins, primo do governador oligarca Carlos Brandão, a segurança pública chegou ao fundo do poço. Nem nos piores períodos de crise o Maranhão havia experimentado tamanha sensação de abandono e desgoverno.
E, para piorar, Maurício Martins ainda teve a cara de pau de afirmar em entrevista que a onda de violência no Maranhão seria “notícia falsa”. A declaração revoltou a população e as próprias forças de segurança, já que os dados oficiais da Secretaria de Segurança Pública comprovam o contrário: os índices de criminalidade aumentaram nos últimos dois anos, mostrando uma escalada contínua da violência em todo o estado.
Na Assembleia Legislativa, deputados de diferentes bancadas denunciaram o colapso da segurança e a apatia da gestão estadual. As críticas apontam para uma Secretaria de Segurança sem comando, sem estratégia e sem ação efetiva diante do avanço do crime organizado.
Enquanto isso, o governador oligarca Brandão parece alheio ao caos. Em vez de enfrentar a crise, sumiu do Estado e foi parar em Brasília, empenhado em tentar emplacar o sobrinho como sucessor e garantir a continuidade do projeto familiar de poder no Maranhão.
Nas ruas, o sentimento é de medo e abandono. Assaltos, homicídios, tráfico e confrontos entre facções se multiplicam, enquanto o governo assiste inerte.
O que era para ser uma política de segurança pública firme e eficiente se tornou um retrato do fracasso administrativo. No governo do oligarca Brandão, a segurança foi deixada de lado, e o crime tomou conta do território, bairro por bairro, município por município.
Sem comando, sem planejamento e sem liderança, o Maranhão está à deriva — e o povo, à mercê da própria sorte.





