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São Luís tem alta incidência de casos graves de doenças respiratórias, aponta Fiocruz

São Luís está entre as sete capitais brasileiras com os mais altos índices de atividade da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo o boletim mais recente do InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O levantamento aponta que a capital maranhense encontra-se em nível de alerta, com risco ou alto risco, e tendência de aumento nos casos.

No Maranhão, a preocupação maior recai sobre crianças de até 2 anos de idade, principal grupo atingido pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e pelo rinovírus.

O estado figura entre os 15 com maior incidência da doença, embora o crescimento dos casos não tenha sido considerado significativo no longo prazo.

A SRAG é caracterizada por formas graves das síndromes gripais, com quadros que comprometem a respiração e, muitas vezes, exigem internação hospitalar. Os sintomas mais comuns incluem febre, dores no corpo, tosse persistente e dificuldade para respirar. A doença pode ser causada por vírus, bactérias, fungos e outros agentes infecciosos. Em pessoas mais vulneráveis,  como idosos, crianças e portadores de comorbidades, a condição pode evoluir para morte.

No Maranhão, os principais casos estão associados aos vírus da Influenza e da Covid-19. No Brasil, já foram registrados mais de 155 mil casos de SRAG em 2025, dos quais 83 mil tiveram confirmação para algum vírus respiratório.

Entre os óbitos registrados no país, 40,7% foram causados pela Influenza A, 23,5% pelo rinovírus, 20,1% pelo VSR, 10,6% pela Covid-19 e 2,8% pela Influenza B. Dos quatro tipos conhecidos do vírus Influenza A, B, C e D os tipos A e B são os mais relacionados às epidemias sazonais, sendo o tipo A também responsável por grandes pandemias.

Apesar da tendência de queda no cenário nacional, a Fiocruz alerta para a importância da vacinação contra a Influenza e a Covid-19 como principal medida preventiva para evitar casos graves e mortes.

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