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Justiça levanta sigilo de ação por homicídio contra ex-prefeito do MA acusado de matar PM

O juiz Luiz Emílio Braúna Bittencourt Júnior, da 2ª Vara da Comarca de Pedreiras, determinou na última quinta-feira (7) o fim do sigilo judicial sobre o processo que apura o homicídio do policial militar Geidson Thiago da Silva, ocorrido em julho deste ano durante uma vaquejada em Trizidela do Vale.

Na mesma decisão, o magistrado suspendeu o andamento do caso até que seja cumprida a carta precatória para a citação formal de João Vitor, acusado de efetuar os disparos que mataram o policial.

O juiz entendeu que não há base legal para a manutenção do sigilo dos autos, medida que havia sido adotada nas fases iniciais da investigação. João Vitor foi denunciado pelo Ministério Público no dia 31 de agosto, com base em inquérito policial que apontou que os tiros foram efetuados pelas costas da vítima.

Após ser citado, o acusado terá dez dias para apresentar defesa por escrito, conforme determina o rito do Tribunal do Júri. Caso a Justiça aceite a denúncia e o réu seja pronunciado, o julgamento será realizado por um júri popular composto por sete cidadãos sorteados.

De acordo com a investigação, o crime ocorreu após uma discussão envolvendo faróis de veículos durante o evento. Na época do ocorrido, João Vitor exercia o cargo de prefeito de Igarapé Grande.

A decisão de tornar o processo público e garantir o cumprimento do rito do júri reforça, segundo a Justiça, o compromisso com o devido processo legal e a transparência no andamento do caso.

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