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Ida de Orleans Brandão a terreiro leva base evangélica a criticá-lo

O jornal Itaqui-Bacanga trouxe com exclusividade, na semana passada, a ida do sobrinho do governador Carlos Brandão, Orleans Brandão, que é pré-candidato ao governo, a um dos terreiros mais famosos do Maranhão.

O encontro entre o político e Janaína, filha do pai de santo Bita do Barão (já falecido), que dirige a casa de matriz africana, vem rendendo críticas a Orleans por parte do segmento evangélico maranhense, que não viu com bons olhos a visita.

As críticas se intensificaram diante das fortes especulações de que, durante o encontro, Orleans não apenas dialogou, mas teria participado de uma das atividades, recebendo um passe e “firmando um pacto macabro e obscuro”, segundo termos usados por fontes próximas ao sobrinho do governador, com o objetivo de obter êxito nas eleições.

Fontes próximas ao segmento evangélico, com ligação ao sobrinho do governador, confirmaram o clima de desconforto com a atitude do pré-candidato, e revelaram que já estudam abandonar o projeto político de Orleans Brandão.

“Orleans precisa ter um posicionamento muito claro. Ou defende uma coisa, ou defende outra. Não dá para ‘acender uma vela pra Deus e outra pro diabo’. Ou é uma coisa ou é outra, não dá pra servir dois senhores”, criticou uma das fontes que pediu reservas.

As críticas neste episódio são dirigidas exclusivamente à postura política e simbólica do pré-candidato Orleans Brandão. Não se trata de manifestação de intolerância religiosa. As religiões de matriz africana têm relevância histórica e cultural no Brasil e devem ser respeitadas.

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