
Na semana passada falei sobre o que está acontecendo no cenário global, mencionando o texto de Apocalipse 22.11-17. E esta é a continuidade do texto anterior. Meu objetivo, como pastor, escritor e estudioso da Bíblia, é alertar as pessoas sobre o que está acontecendo no mundo, do ponto de vista escatológico, e a necessidade que elas têm de confessar o nome de Jesus como Senhor e único Salvador da sua vida.
Na matéria anterior, eu finalizei falando da importância e do papel do banco do Brics — atualmente comandado pela ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, na China — na economia global e como os governos mundiais vão se unificar e utilizar essa instituição financeira para controlar o sistema econômico no planeta.
O Brics é uma instituição controlada pela esquerda. Por isso, para a Nova Ordem, é importante que todos os governos do mundo sejam de esquerda. Assim, suas ações tirânicas não poderão ser questionadas. Todos os governos do mundo sendo de esquerda, fica mais fácil de controlar a humanidade, já que, no regime da Nova Ordem, a lei será uma só para todas as nações. E se alguém ousar questionar, será severamente punido.
Por conseguinte, vale informar que o banco do Brics nasceu em 2014, numa reunião ocorrida em Fortaleza, no Ceará. Na oportunidade, a cúpula do Brics assinou a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD). Tal instituição tem a finalidade de “dar apoio financeiro a projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, públicos ou privados, nos cinco países-membros e em outras economias emergentes e países em desenvolvimento”, diz uma reportagem do G1. Em 3 de julho de 2015, o projeto entrou em vigor. Nesse mesmo ano, a Agenda 2030 da ONU foi concluída.
O banco está sediado em Xangai, na China, e o capital subscrito inicial era de 50 bilhões de dólares, com autorização para chegar a 100 bilhões de dólares, sendo que as contribuições foram divididas de forma igualitária entre os cinco países que compõem o Brics. Cerca de 10 bilhões de dólares cada um.
Com a liderança de Dilma Rousseff, a cooperação se expandiu entre o Brasil e diversos países da América Latina, da África, do Oriente Médio e da Ásia. Entenda, agora, o por quê de a política esquerdista concentrar a sua ação geopolítica para os países de cultura anticristã. O Apocalipse, a partir do capítulo 6, revela como será o desfecho escatológico e como o dragão (Satanás) levantará a sua fúria contra a igreja (a mulher perseguida pelo Dragão, mencionada no mesmo texto bíblico) e, também, como ele vai exercer seu governo de opressão e controle sobre cada habitante da terra.
A geopolítica apocalíptica será financiada por um sistema financeiro provavelmente desenvolvido a partir do banco do Brics. A questão é complexa e passa pela ciência, pela tecnologia, pela cibernética, pelo mundo jurídico e até pela microbiologia. O Apocalipse dá farta pista para uma hermenêutica investigativa nesses campos, e tudo está relacionado a um ultramilenar embate entre o sistema temporal e o sistema cristológico: luciferianismo (operacionalizado por uma sociedade secreta) e cristianismo (operacionalizado pela igreja cristã). O primeiro é fundamentado na figura de Sataniel, defendido pela maçonaria e outras irmandades que fazem parte da sociedade secreta. O segundo tem como fundamento de convicção de fé a pessoa de Jesus Cristo, adorado e pregado pelos cristãos.
Portanto, toda a problemática do mundo geopolítico e do fim dos tempos tem como fundamento a questão do sagrado. A narrativa apocalíptica mostra, com clareza, que o desfecho final da batalha entre os dois hiperpoderes, isto é, o político-temporal secreto (as forças sociais luciferianas) e a cristandade (o evangelho do Reino de Deus é sua justica), será uma sequência de eventos difícil de suportar.
Muitos cientistas que desenvolveram projetos investigativos sobre a realidade da geopolítica apocalíptica tiveram mortes misteriosas. Somente entre os anos de 2021 e 2023, 25 cientistas foram mortos misteriosamente, dentre os quais o Dr. David Kelly, inspetor de armas da ONU, especialista e consultor sobre guerra biológica. Kelly estava a serviço do governo britânico como cientista e funcionário público civil do Ministério da Defesa. Num certo dia, ele se apresentou voluntariamente a seu chefe de departamento no ministério como a provável fonte do artigo e da reportagem feitos pelo jornalista Andrew Gilligan, correspondente de assuntos de defesa da BBC.
O Dr. Kelly havia relatado no programa Today, de 29 de maio de 2003, que o dossiê de setembro havia sido “manipulado” contra a vontade do serviço secreto de inteligência e que havia material inserido pelo governo, afirmando, principalmente, que Saddam Hussein poderia “detonar” armas de destruição em massa em cerca de 45 minutos.
No dia 1° de junho, Gilligan escreveu em um artigo dizendo que o diretor de comunicações e estratégia de Tony Blair, Alistair Campbell, era o responsável pelo ato. A conclusão era que Blair tinha exagerado o caso por causa da guerra, arrastando os britânicos para a Guerra do Iraque sob falsas pretensões.
Logo em seguida, a “Suprema Corte” do Parlamento Britânico, o Foreign Affairs Select Committee, intimou Gilligan (19 de junho de 2003) e Campbell (em 25 de junho). Campbell negou as alegações e exigiu um pedido de desculpas, por parte da BBC, que vigorosamente declarasse que a BBC “não possuía nenhuma mísera evidência sequer para sua mentira”. Desta maneira, o comitê liberou Campbell das acusações.
Por esse prisma, os líderes mundiais — que tomam suas decisões em secreto — mantêm em suas mãos o controle do mundo, usando pessoas por meio de engodos para alcançar seus objetivos enxertados de malignidade.
O Brasil, estrategicamente, é a “bola” da vez. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, está sendo usado da mesma forma que o Dr. Kelly foi. Nesse sistema luciferiano global, nenhuma fonte de informação do nível do dr,David Kelly e de Alexandre de Moraes fica com vida. No momento em que a fonte não tem mais serventia, se torna uma ameaça e, portanto, será eliminada misteriosamente.
(Continua na próxima edição.)