
O ex-secretário de Segurança Pública do Maranhão e candidato a deputado federal derrotado nas eleições de 2022, Jefferson Portela poderá ter sua conduta como funcionário público investigada pelo Ministério Público do Maranhão – MPMA.
Entenda. Jefferson Miller Portela e Silva foi denunciado no Ministério Público Federal – MPF por supostas irregularidades na condição de ‘mobilizado’ pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, para exercer atividades na sede do órgão, em Brasília. Portela é delegado de Polícia Civil, mas também tem outra função pública no Estado do Maranhão, sendo do quadro efetivo da Secretaria de Estado da Educação, como professor III, com carga horária de 40 (quarenta) horas de aula.
De acordo com o MPF, após análise do caso, foi constatado que não houve nenhuma irregularidade de Jefferson Portela, para que fosse adotada penalidades ou qualquer outra ação em desfavor do delegado no âmbito federal, mas diante de possíveis irregularidades e prejuízos a nível estadual, o caso será oficiado ao Ministério Público do Maranhão para que analise o caso, visto que há indícios de que Jefferson Portela causou prejuízo ao erário público do estado maranhense.
Conforme o documento do MPF, Portela durante o tempo em que estava exercendo atividade profissional em Brasília como mobilizado na Secretaria Nacional de Segurança, também, ao mesmo tempo recebia remuneração pelo cargo de professor com carga horária de 40 horas semanais demonstrando possível incompatibilidade de horários.
O órgão federal diz que o caso é da competência estadual para investigar o caso indecoroso. ‘’Se tratando de supostas irregularidades em detrimento do erário maranhense, promovo o declínio da atribuição para oficiar no feito em favor do Ministério Público do Estado do Maranhão’’, diz o MPF.
Jefferson Portela promove ‘operação punheta’ em avião
O delegado de Polícia Civil, que destruiu a segurança pública do Maranhão, Jefferson Portela, deflagrou a inédita ‘operação punheta’ em um avião que seguia de Brasília para São Luís.
A prisão de um punheteiro dentro de um avião, foi um fato para Jefferson Portela comemorar, como se tivesse feito algo incrível e um relevante serviço.
A prisão realizada pelo pitoresco Jefferson Portela rendeu holofotes desnecessários. Visto que apenas cumpriu com uma obrigação legal de intervir em situação que vá de encontro a lei.
Portela é conhecido por ações desastrosas e ilegais na segurança pública do Maranhão.
O fato de alimentar a mídia com uma prisão quase que insignificante, demonstra o seu tamanho no atual cenário. Sem rumo e cheio de processos, Jefferson Portela fez um estardalhaço com essa prisão batizada de operação punheta. Portela deveria usar a mídia para explicar o prejuízo que causou ao aos cofres do estado recebendo remuneração como professor sem atuar na área.
Ação midiática
Que o cidadão de bem não aprova qualquer situação de violência contra mulher, assédios ou importunação isso todos estão de acordo. Mas fazer uma prisão de um homem que importunou uma vítima no avião em uma megaoperação, ou um show midiático isso não é louvável. Porém foi isso que fez Jefferson Portela.
Ele se vangloriou ao prender nesta semana um homem que estava se masturbando dentro de um avião que havia partido de Brasília para São Luís.
A prisão realizada pelo pitoresco Jefferson Portela rendeu holofotes desnecessários. Visto que apenas cumpriu com uma obrigação legal, mesmo fora do horário de serviço, ele tem o dever legal e moral de intervir em qualquer situação que vá de encontro a lei.
Todo e qualquer tipo de ação dessa natureza deve ser combatida, mas sem a necessidade de uma ação midiática para tentar conquistar o bônus dos maranhenses. Mais uma barrigada do senhor Jefferson Portela.