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Desenvolvimento sustentável tras justiça social

Artigo escrito por José Reinaldo Tavares.

Escravidão foi uma chaga terrível no passado de muitas nações. Não começou com os africanos, nem com os negros. Escravo em inglês é slave que vem de eslavo, brancos e louros escravizados nas guerras por butins, pilhagem, bens do inimigo que o vencedor de um ataque ou guerra toma para si, tão comuns no passado. E um dos principais butins eram os escravos. Depois chegou até a África, com muitos soberanos africanos escravizando outras tribos para vender como escravos.

O destino maior era o Brasil, que acabou sendo o último país a libertar os escravos e só o fez quando já era insustentável manter esse negócio, porque os ingleses prendiam os barcos que traziam os escravos e os libertavam, tornando o negócio insustentável.

E quando o Brasil finalmente o fez, libertou os escravos sem uma política que os amparassem e os integrassem a sociedade. Isso relegou essas pessoas analfabetas à pobreza e aos guetos. Muitos órgãos e tentativas diversas foram postas em prática, mas o problema ainda resiste, e mantém grande quantidade deles vivendo em pobreza. Aqui no Maranhão não foi diferente, mas vem da China uma solução exequível para começar a mudar essa tragédia. Para o Brasil que é um país em que a maioria da população é negra e parda já passou da hora de resolver essa situação, injusta e descabida. E a saída só pode ser com desenvolvimento sustentável, com grande participação das próprias comunidades nessas políticas. Mas, para tornar essa ideia efetiva é preciso obter recursos sustentáveis para esse fim.

A China para diminuir a pobreza que ainda existe no país resolveu utilizar energia sustentável, solar, no caso, para que com a venda dessa energia no mercado consumidor, esses recursos gerados fossem usados para impulsionar projetos comuns a essas comunidades com assistência técnica, máquinas transporte e informação e outros que as interessassem em projetos rentáveis, que as tirassem da pobreza. Aqui no Brasil poderia ser feito com apoio da Embrapa e assistência dos órgãos do Sistema S. Além disso esses projetos poderiam ter uma renda adicional que viria da comercialização do crédito de carbono, com a recuperação de áreas degradadas. E depois de certo tempo e aumento da potência instalada pelo programa haveria dinheiro sobrando para a educação, saúde, tirando as comunidades da pobreza.

Mas, como isso poderia ser feito? A maneira mais rápida seria através de uma mudança no acordo de acionistas da GASMAR, com a inclusão da permissão para construir usinas de energia renovável, para finalidades sociais que toda empresa deveria ter.

O dinheiro para as primeiras usinas deveriam vir de doações de outras empresas, do orçamento ou dos bancos estatais, a fundo perdido. Estou vendo como o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) pode ajudar e já convidei o senhor Pablo Fonseca dos Santos, que tem enorme experiência no BID, um assessor maranhense de alto nível da diretoria do BID, com quem venho conversando, para vir aqui para nos mostrar o caminho. Ele deverá vir em dezembro próximo. O BNDES e o BNB também poderiam ajudar nisso. Vamos fazer uma grande reunião, com ele, convidando empresários, FIEMA, outras secretarias do governo, portos, na SEDEPE, onde ele explicará os programas do BID que poderão nos interessar e como o banco atua. Imperdível.

Com as usinas que são de rápida instalação, a GASMAR criaria um fundo de desenvolvimento econômico para comunidades pobres e a SEDEPE faria um convênio com a GASMAR para usar os recursos desse fundo como estipulado no convênio. E só poderiam ser usados com essa finalidade.

Seria criada uma Secretaria com esse fim na SEDEPE, chefiada por pessoa sensível a esse tema.

Esse projeto junto com as Casas de Esperanças, dão ao governo de Brandão uma importância histórica na luta contra a pobreza no Brasil. Uma reparação histórica nessa luta.

Conversei longamente com as lideranças Arariboias, e eles viram nesses projetos as mesmas virtudes que nós vimos. Mostrando que estamos todos juntos nessa caminhada.

Assim, ninguém ficará para trás, na imensa possibilidade que temos de desenvolvimento econômico e social.

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