Preso duas vezes pela PF é capturado pela Senarc com cocaína avaliada em R$400 mil

A Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc) capturou, na
manhã dessa terça-feira (26), Jairo Abel Gonzalez Diaz, no Alto do Turu, município de
São José de Ribamar, com cerca de 20kg de cocaína e crack avaliados em
aproximadamente R$ 400 mil. A droga estava em um laboratório de produção da
droga. Também foi preso Teones Serrão Reis.
O delegado Breno Galdino, titular da Senarc, declarou que os policiais fizeram uma
semana de monitoramentos, pois souberam que Jairo estava produzindo cocaína e
crack em uma casa que seria alugada, na Rua 24 do Alto do Turu. Quando um veículo
Citroen C 3 saía da residência, os policiais civis fizeram a abordagem. No interior do
automóvel, havia cerca de 1kg de cocaína pura e uma prensa hidráulica enorme,
utilizada para “desidratar” o entorpecente até atingir o formato de barra.
Já dentro do imóvel, pontuou Galdino, as equipes apreenderam o restante do material
entorpecente, totalizando 20kg, debaixo de uma pia, dentro de um balde, bem como
R$ 20 mil em dinheiro vivo. Jairo e Teones foram conduzidos à Senarc, no Bairro de
Fátima, juntamente com os tabletes e a prensa.
Sobre Jairo
Breno Galdino explicou que Jairo Abel, que é natural do Estado do Amazonas, era
foragido do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, pois fora beneficiado com saída
temporária em 2016, mas não retornou. Ele foi preso pela Polícia Federal (PF) duas
vezes por tráfico internacional de drogas. Em uma delas, ocorrida em 2013, os federais
apreenderam 9kg de cocaína com Gonzalez, cuja família é boliviana.
Jairo seria cunhado de João de Deus Marques Sousa Filho, o “James”, membro do
Bonde dos 40 da região da Aldeia, no Barreto, sendo que possui inúmeras passagens
pela polícia por tráfico de drogas. Em janeiro de 2013, “James” foi preso pelo então
Departamento de Combate aos Narcóticos (Denarc) na casa da mãe dele, na Avenida
do Contorno, Barreto, com embalos de crack e um revólver calibre 38, contendo três
munições intactas.
Na época, havia um mandado de prisão preventiva decretado em desfavor de “James”,
pela 1ª Vara Criminal de São Luís.