Homem é preso por assassinar namorada de 16 anos no interior do Maranhão

A Polícia Militar do Maranhão prendeu um homem, identificado como Dhekson Rosa da Silva, de 36 anos, principal suspeito de assassinar a namorada, Antônia Vitória Santos Silva, de 16 anos.
O crime ocorreu durante a madrugada, no bairro Cidade Nova, em João Lisboa. A vítima foi morta com uma facada nas costas após uma discussão.
Segundo relatos de vizinhos, Dhekson e Antônia estavam em um relacionamento há mais de um ano e frequentemente protagonizavam brigas. Ambos eram usuários de drogas, conforme informações da polícia.
O suspeito já possuía diversas passagens pela polícia e estava usando uma tornozeleira eletrônica no momento do crime. Após o feminicídio, o suspeito arrancou o equipamento e fugiu, mas foi localizado e preso ainda em João Lisboa, poucas horas depois.
A perícia do Instituto de Criminalística (Icrim) constatou que Antônia foi atingida por uma facada nas costas, do lado esquerdo, uma lesão que levou à sua morte.
O Instituto Médico Legal (IML) também esteve no local, mas os peritos informaram que a área do crime havia sido lavada antes de sua chegada, possivelmente numa tentativa de dificultar as investigações.
O crime
Uma adolescente, de 16 anos, identificada como Antônia Vitória Santos Silva, foi assassinada na madrugada deste sábado, 28, no bairro Cidade Nova, em João Lisboa, no Maranhão. O crime ocorreu dentro da residência onde a vítima morava com o namorado, Deckson Rosa da Silva, de 36 anos, apontado como o autor do feminicídio.
O caso aconteceu por volta de 1h da manhã, durante uma discussão entre o casal. Segundo testemunhas, Vitória foi esfaqueada nas costas. Após o ataque, Deckson teria saído de casa pedindo ajuda e afirmando que a adolescente estava morta.
De acordo com a Polícia Civil, o casal já estava junto há mais de um ano e costumava ter conflitos frequentes. Deckson usava tornozeleira eletrônica, mas se livrou do equipamento antes de fugir após o crime.
O corpo da vítima apresentava uma única perfuração na região esquerda das costas, conforme informou o Instituto de Criminalística.
No entanto, o local do crime foi lavado antes da chegada da perícia, o que comprometeu a análise de evidências importantes.