
Após uma decisão jurídica ‘suspeita’ que determinou o afastamento de Daniel Brandão, sobrinho do governador Carlos Brandão (PSB) ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas Estado – TCE, parte da classe política, deputados familiares e lideranças ligadas ao Palácio dos Leões atribuem esse ato a ‘mão do satanás’.
Para interlocutores que fazem parte do núcleo duro do governo, não há dúvidas de que forças ocultas, porém visíveis, e com um DNA definido estão trabalhando intensamente para tentar atingir o governador.
A tese ganha maior musculatura por quem decidiu e aquém é aliado. A justificativa para o ato um tanto insano é de nepotismo.
Apesar da alegação judicial, a nomeação do conselheiro Daniel Itapary Brandão foi assinada em fevereiro de 2023 pela presidente da Assembleia Legislativa Iracema Vale (PSB), que na época estava como governadora em exercício do Maranhão. Na decisão, torna o ato de Vale nulo. Então todos os demais atos da governadora em exercício teriam que ser anulados?
Antes, contudo, de ser nomeado por Iracema Vale, Daniel foi sabatinado por uma Comissão Especial no Plenário da Assembleia Legislativa, sendo o seu nome aprovado por unanimidade.
Portanto, o governador Carlos Brandão nada tem a ver com as decisões tomadas por outros poderes, que são totalmente independentes. Caso permaneça esta decisão, será uma grande inocência jurídica, que pune injustamente quem não cometeu nenhuma irregularidade.
Agora resta acompanhar e ver se esse erro será reparado.