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Quem é Beto Castro?

Exercendo o terceiro mandato de vereador em São Luís, Weberth Macedo Castro, mais conhecido como Beto Castro (PMB) coleciona 12 anos de vida pública marcada de um passado obscuro e recheado de escândalos.

Beto Castro foi eleito pela primeira vez em 2012, e passou a ser acusado de usar duas identidades com nomes diferentes. Na época, a Justiça eleitoral aceitou a denúncia e cassou o mandato do parlamentar, porém, após uma manobra jurídica, ele voltou a assumir o mandato.

Sem grandes projetos ou ações relevantes produzidas pelo seu mandato em benefício da capital maranhense, Castro também foi acusado em uma ação penal de cometer crime de estelionato, conhecido popularmente como 171 no Código Penal Brasileiro.

Após confessar o crime, o vereador aceitou um acordo no Ministério Público com a vítima e vai ter que pagar o valor de R$ 100 mil.

No Código Penal, estelionato é identificado como prática criminosa em que o infrator obtém vantagem ilícita em prejuízo alheio, valendo-se da boa-fé da vítima. A pena é de reclusão, de um a cinco anos, e multa. Segundo o Ministério Público, no caso envolvendo Beto Castro, utilizando documentos falsos em nome de Werbeth do Vale Silva Correia, ele vendeu um caminhão para a vítima. O valor que a vítima havia repassado, o total de R$ 55 mil, foi utilizado por Castro para refinanciar parte do veículo junto ao Bradesco Leasing.

O vereador também já foi preso pela Polícia Federal durante uma operação deflagrada na capital maranhense. Castro foi alvo em uma investigação que apura suspeitas envolvendo desvios de emendas parlamentares, por meio de contratos com empresas de fachada e grupo armado para realização de cobranças a gestores municipais de parte dessas verbas.

Castro foi preso em flagrante em razão da prática de posse ilegal de arma de fogo. A arma foi encontrada durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência do vereador pela PF. O parlamentar foi colocado em liberdade após pagar uma fiança de R$ 5 mil.

O mais recente envolvimento de Beto Castro em um escândalo, foi no homicídio no Edifício Tech Office, no bairro Ponta d’Areia, em São Luís.

O vereador é o principal pivô no crime. A vítima João Bosco era assessor parlamentar ligado a Beto Castro, que inclusive atuava como cobrador de dívidas do parlamentar. No próprio depoimento Beto Castro confessa ter forte ligação com o pistoleiro João Bosco. Tenho ‘’elevada estima e apreço pela vítima’’, disse em depoimento.

Com um histórico de envolvimento em crimes de estelionato e outras modalidades, Beto Castro afirmou que teria um encontro no local do assassinato e chamou o pistoleiro para ir ao endereço, onde em seguida ocorreu o crime. Nos bastidores, João Bosco era conhecido como cobrador de dívidas de Beto Castro.

Com esse vasto lastro de envolvimentos em crimes, Beto Castro precisa ser expurgado da vida pública.

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