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O petróleo pode preservar a Amazônia?

“A necessidade de recursos é enorme se quisermos a Amazônia completamente protegida. Só há uma maneira de conseguir os recursos necessários: com a exploração da Margem Equatorial Brasileira”.

É evidente que estamos perdendo a guerra da preservação da Amazônia. Hoje o narcotráfico domina vastas áreas da Amazônia, o desmatamento corre solto, aumentando sempre, o garimpo ilegal vai poluindo e destruindo a floresta por dentro. As comunidades que vivem ali são obrigadas a cooperar e, geralmente, recebem ofertas de trabalho que ninguém mais as faz, sendo obrigadas a aceitar. A Amazônia está sendo destruída. Não há como negar.

O governo não tem dinheiro e nem recursos para enfrentar. E os países que elegeram a Amazônia, quase como um santuário, prometem recursos que, quando chegam, são claramente insuficientes – o que revoltou o próprio
presidente Lula, quando esteve nos E.U.A., em encontro com o presidente Joe Biden. A necessidade de recursos é enorme se quisermos a Amazônia completamente protegida. E esses recursos não temos. E quem tem precisa
deles para atender demandas em seus próprios países. O mesmo acontece com os Fundos Climáticos e as promessas de ajuda financeira de países poluidores para países pobres. Há anos, prometem solenemente e o dinheiro nunca chega. Na Amazônia, a prática é a mesma.

E assim, mantido o atual estado de coisas, a Amazônia, em toda a sua imensidão, estará perdida. Progressivamente perdida. Seremos todos vencidos pela destruição egoísta e predatória que hoje avança com velocidade, pois não basta tentar, tem que conseguir. E sem recursos imensos vamos continuar perdendo essa, que é a verdadeira guerra que precisamos, definitivamente, vencer ou veremos o declínio do mundo tal qual vemos hoje – cada vez mais ameaçador, com o aumento já percebido da temperatura ambiente.

Os estados brasileiros que fazem parte da Amazônia, ou da Pré-Amazônia, e que poderiam ajudar muito estão todos quebrados, financeiramente, e não têm como usar todo o seu imenso poder de mobilização para ajudar nessa luta dentro dos seus territórios.

Só há uma maneira de conseguir os recursos necessários: com a exploração da Margem Equatorial Brasileira. Ah, mas o Ibama diz que são necessários mais estudos para garantir o ecossistema amazônico de um vazamento. Sim, o argumento é forte o suficiente para colocar um grande grupo de opinião, interna e externa, contra a exploração de petróleo na região, mas os fatos e a realidade já demonstram o contrário.

Resposta ao Ibama – Senão vejamos: a França já explora há sete anos o petróleo na Margem Equatorial, sem nenhum vazamento. E a Guina teve um aumento do PIB de 62%, ano passado, o maior do mundo, e já bate a
Venezuela na produção diária de barris de petróleo. E SEM NENHUM VAZAMENTO! A Petrobrás explora o pré-sal, muito mais difícil, a uma profundidade de sete mil metros e ainda tendo que atravessar uma camada de sal, há vinte anos sem nenhum vazamento, enquanto a exploração na Margem Equatorial se dá a dois mil metros e sem camada de sal, SEM NENHUM VAZAMENTO! Na Nigéria acontece a mesma coisa, onde já exploram sem
nenhum vazamento.

Isso não dá a resposta procurada pelo Ibama?

Tudo bem. Mas e daí? E a preservação da Amazônia, que é a nossa principal preocupação e premente necessidade com isso? Se fizermos um grande fundo financeiro com o dinheiro da venda do petróleo, com uma expressiva porcentagem da venda do petróleo destinado à proteção da Amazônia e o restante a ser distribuído entre os estados da Margem Equatorial, a Petrobrás, com certeza, estaria ajudando a preservar a Amazônia, e, como isso, ganharia o mundo, ganharia o clima mundial e, principalmente, a exuberância da mais
importante floresta do mundo.

O Brasil ganharia, pois teria um novo status mundial!

(Artigo de José Reinaldo Tavares)

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