“Esta é a história da família de Terá: Terá gerou Abrão, Naor e Harã. E Harã gerou Ló. Harã morreu em Ur dos caldeus, sua terra natal, quando ainda vivia Terá, seu pai. Tanto Abrão como Naor casaram-se. O nome da mulher de Abrão era Sarai, e o nome da mulher de Naor era Milca; esta era filha de Harã, pai de Milca e de Iscá. Terá tomou seu filho Abrão, seu neto Ló, filho de Harã, e sua nora Sarai, mulher de seu filho Abrão, e juntos partiram de Ur dos caldeus para Canaã. Mas, ao chegarem a Harã, estabeleceram-se ali.”
(Gênesis 11.27-29, 31 NVI)
Mais uma genealogia. Essa termina numa figura central da primeira parte das Escrituras. Abrão, um descendente de Sem, surge no cenário.
Muitos dividem o Gênesis em duas partes. A primeira vai da criação até a Torre de Babel, no capítulo 11. A outra vai do capítulo 12 até o final, apresentando o início da aliança e como ela vai se cumprindo.
Abrão era da terra dos caldeus, nascido em Ur, a maior e mais importante cidade do mundo naquele tempo. Ela se localizava às margens do rio Eufrates. As escavações arqueológicas no Iraque encontraram as ruínas da cidade e vários tabletes de argila, além de “carimbos” sempre mencionando Ur com destaque. Estimam que 65.000 pessoas viveram lá no seu auge.
O pai de Abrão mudou-se de Ur para Harã, isso tudo há quase 4000 anos.
O cenário está preparado. Deus agiu na história e trouxe a humanidade que o abandonou até esse ponto. E a partir de agora vai agir de maneira especial em um povo que terá a missão de revelar o Salvador e Redentor ao mundo. E que será mais definitivo quase 20 séculos depois, no futuro desse pastor de ovelhas de Ur.
Deus tem o tempo dele, que é muito diferente do nosso. E veremos que ele age no seu tempo e se mantém fiel às suas promessas. As alianças com Deus são verdadeiras, confiáveis e duradouras.
Que ele nos guarde e nos dê sabedoria para cumprir nossa parte do acordo.
Em nome de Jesus.
Amém.
