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Abril termina com 24 homicídios e dois latrocínios na Grande São Luís

População vive com medo e cobra resposta mais firme da cúpula da SSP-MA

A Região Metropolitana de São Luís, composta por municípios como a capital maranhense e São José de Ribamar, registrou em abril um dos meses mais violentos do ano. Segundo dados do Relatório Quantitativo Diário de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), foram contabilizados 24 homicídios, sendo 22 cometidos com uso de arma de fogo. Além disso, dois casos de latrocínio (roubo seguido de morte) e um feminicídio também foram confirmados.

Boa parte das vítimas, de acordo com a própria polícia, tinha envolvimento com o tráfico de drogas e facções criminosas, o que escancara a presença e o poder dessas organizações na região. Ainda assim, o sentimento de insegurança extrapola os círculos criminosos e atinge diretamente o cidadão comum.

Um dos casos mais emblemáticos do mês foi o assassinato do major da Polícia Militar André Luís, de 35 anos, morto durante uma tentativa de assalto. Os criminosos, segundo a investigação, queriam roubar o cordão de ouro que ele usava. O caso gerou comoção e expôs a vulnerabilidade de até mesmo agentes da segurança pública diante da ousadia dos criminosos.

Apesar do trabalho da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), responsável pelas investigações, a sensação de impunidade ainda predomina entre moradores. Muitos relatam medo ao circular pelas ruas e cobram uma postura mais firme e eficaz da cúpula da SSP-MA. A população espera mais do que estatísticas e discursos: quer ações concretas, presença ostensiva e resultados visíveis no combate à criminalidade.

O crescimento da violência levanta dúvidas sobre a efetividade das estratégias adotadas pela cúpula da segurança pública. Especialistas apontam para a necessidade de ações coordenadas e foco em inteligência, prevenção e presença constante nas áreas mais afetadas.

Enquanto isso, os moradores da Grande São Luís seguem amedrontados, aguardando que a resposta das autoridades venha não apenas nos boletins, mas principalmente nas ruas.

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