
A posse de Donald Trump para seu segundo mandato envolve o uso de duas Bíblias que carregam tanto significado pessoal quanto histórico. Ele será empossado com sua Bíblia pessoal, que lhe foi dada por sua mãe em 1955, ao se formar na Escola Primária Dominical da Primeira Igreja Presbiteriana em Queens, Nova York. Esta Bíblia é uma versão revisada de 1953 da Versão Padrão Revisada, com o nome dele gravado e assinada por oficiais da igreja. Junto com isso, Trump também usará a Bíblia de Lincoln, que tem significância histórica por ter sido usada por Abraham Lincoln em sua primeira posse em 1861, e posteriormente por Barack Obama em 2009 e 2013. A Bíblia de Lincoln é guardada na Biblioteca do Congresso. Esta escolha reflete uma mistura de herança pessoal e uma conexão com a história americana, enfatizando temas de unidade nacional e fé pessoal.
Além disso, há um aspecto comercial notável ligado à inauguração de Trump. Uma nova edição da “Bíblia Deus Abençoe os EUA”, endossada por Trump, foi lançada para essa ocasião. Esta edição, conhecida como “Bíblia do Dia da Posse”, apresenta o nome de Trump e a data da posse na capa e inclui a versão do Rei James da Bíblia, juntamente com documentos patrióticos como a Constituição dos EUA e a Declaração de Independência. Esta edição limitada está sendo vendida por USD 69.99 e está disponível para compra até 19 de janeiro de 2025. Esse movimento gerou discussões sobre a mistura de Estado, Igreja e lucro pessoal durante o período de inauguração.